O acordo que pode fazer o Furacão perder a Arena da Baixada e ficar sem estádio

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), Fernando Guimarães, aceitou o pedido da Prefeitura de Curitiba em relação a um aumento de prazo para a negociação com o Athletico para dividir os custos da reforma da Arena da Baixada. O despacho com a nova medida foi divulgado na última quinta-feira, quando venceria o prazo legal para o acerto determinado pelo TCE. 

Com o aumento, a Prefeitura ganha mais 30 dias para fechar um acordo. Em agosto, o TCE-PR havia determinado o prazo de 30 dias para as partes resolverem o acordo tripartite em valores igualitários. Em 2012, quando a obra da Arena da Baixada foi firmada, o valor final foi de R$ 184,6 milhões. Com a correção da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o valor final foi para R$ 342,6 milhões. 

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Vale destacar ainda que o Athletico contabiliza uma dívida de R$ 483 milhões em relação ao financiamento da obra em seu balanço financeiro. O motivo da diferença de valor é que a dívida é corrigida anualmente por uma taxa de juros. Ou seja, não há surpresa nos valores apresentados ao Furacão.

Qualquer acordo que a Prefeitura de Curitiba firmar com o Athletico e com o Governo do Estado a medida ainda terá de passar ainda pela Câmara dos Vereadores. A mesma decisão vale para o governador do Paraná, que terá de enviar o acerto para análise e aprovação da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), caso um acordo seja fechado.