Série B

Voo irregular no Mineirão promete dar dor de cabeça ao Cruzeiro; Anac abre investigação

Agência Nacional de Aviação Civil vai investigar voo irregular

Por Jorge Dias

Agência Nacional de Aviação Civil vai investigar voo irregular
Agência Nacional de Aviação Civil vai investigar voo irregular
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Uma situação inusitada e bem assustadora aconteceu no confronto entre Cruzeiro e Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro da Série B, um helicóptero sobrevoou parte da torcida cruzeirense no Mineirão. O fato chamou a atenção das autoridades brasileiras de aviação civil que decidiram abrir uma investigação para averiguar suposta prática de voo ilegal.

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O helicóptero fez manobras muito próximas das estruturas de cobertura do estádio e assustou os torcedores das arquibancadas mais acimas, nas imagens gravadas é possível ver a matrícula da aeronave, que fica na parte inferior. O helicóptero pertence à empresa MHE Participações e Empreendimentos Ltda., que tem como sócios, Marcelo Tostes de Castro Maia, Edward Munson Mason II, Hc Locação de Veículos Ltda. e Cristiano Richard dos Santos Machado como administrador.

O último foi um dos investigados no inquérito da Policia Civil mineira que averiguou as supostas irregularidades na gestão Wagner Pires de Sá. E segundo uma apuração feita pelo Globoesporte no site da ANAC, o helicóptero está com seu certificado de aeronavegabilidade suspenso.

Procurado pelo G1, o piloto Dudu Barbatti explicou que “altura praticada pelo piloto é irregular, e que as normas de distanciamento com terrenos e edificações estavam abaixo das regulamentares”, segundo a ICA, Instrução do Comando da Aeronáutica, a altura mínima para sobrevoo de um helicóptero é de 500 pés, cerca de 150 metros, do objeto mais alto em um raio de 600 metros.

Justiça bloqueou 4,3 milhões de reais da conta de empresário em 2020

Cristiano Richard teve em 2020 cerca de 4,3 milhões de reais de sua conta pessoal bloqueados pela justiça mineira durante as investigações da Polícia Civil, “o que eles tentaram alegar, em suas defesas, seria que o pagamento dos mais de R$ 3 milhões seria em decorrência de um contrato de mútuo, contrato esse que sequer possui data de pagamento ao ex-dirigente e garantias. O empresário, então, seria beneficiado com os direitos federativos dos jogadores” afirmou o delegado Domiciano Monteiro da Divisão Especializada em Investigação de Fraudes na época.

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