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Nem a França nem a Argentina; A razão pela qual o Brasil vai ganhar a Copa do Mundo do Catar 2022

A Seleção segue invicta há 17 jogos da eliminatória, sofreu 5 gols e marcou 40, sendo Neymar o artilheiro. Falta um jogo para a Argentina.

Por Romario Paz

A Seleção segue invicta há 17 jogos da eliminatória, sofreu 5 gols e marcou 40, sendo Neymar o artilheiro. Falta um jogo para a Argentina.
A Seleção segue invicta há 17 jogos da eliminatória, sofreu 5 gols e marcou 40, sendo Neymar o artilheiro. Falta um jogo para a Argentina.
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Os dois recordes mais recentes foram alcançados na terça-feira no último dia contra a eliminada e penúltima Bolívia, em cuja casa não vencia desde 2 de junho de 1985 (2-0). O resultado também o colocará na primeira posição do ranking da FIFA, que a Bélgica ocupa desde setembro de 2018.

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Nossa atuação superou “qualquer expectativa”, comemorou Tite ao final do jogo no estádio Hernando Siles, cuja altitude (3.600 metros acima do nível do mar) ele havia considerado “desumano”, provocando críticas arejadas do lado boliviano antes do jogo.

Ao golear um dos times mais fracos da região, o Brasil se tornou o time com mais pontos em uma eliminatória sul-americana: 45, dois a mais que os obtidos pela Argentina de Marcelo Bielsa na partida para Coreia do Sul e Japão-2002.

Ele também teve três vitórias consecutivas por 4 a 0 pela primeira vez (Bolívia, Chile e Paraguai). E pode somar mais recordes, dependendo do resultado que tiver no clássico com a Argentina, que deve ser disputado logo após ter sido suspenso em setembro passado devido à invasão das autoridades sanitárias brasileiras no gramado do estádio Corinthians, em São Paulo.

'Campanha fantástica'

O Brasil pode ser o primeiro time a terminar invicto (14 vitórias, três empates), a ter a defesa menos vulnerável e o ataque mais pontuado desde que a eliminatória é disputada no formato round robin, estabelecido para a Copa do Mundo de 1998, na França.

Até agora ele recebeu cinco gols e marcou 40. O recorde da melhor defesa (11 gols) é dele ao registrá-lo nas rotas para África do Sul-2010 e Rússia-2018, enquanto o melhor ataque pertence a Albiceleste de Bielsa (42 ).

“Esse tipo de recorde que comemoramos quando o alcançamos, mas não é algo que estabelecemos como meta. O primeiro objetivo é se classificar para a Copa do Mundo, para isso é preciso pensar jogo a jogo”, explicou o goleiro Alisson.

“Dessa forma construímos nossa campanha fantástica. Nosso foco agora é a Copa do Mundo”, acrescentou o goleiro inglês do Liverpool. Ao conjunto de feitos devemos somar outras marcas batidas, como as nove vitórias seguidas na largada ou Neymar como artilheiro brasileiro na eliminatória (14 gols), superando Zico e Romário.

Defensor convicto do craque do PSG, Tite soube proteger seu time das repetidas ausências dos 10, encarregados de colocar magia em pentacampeões que muitas vezes eram opacos em seu futebol.

“O Brasil vai para a Copa em um momento de promoção, com a humildade de reconhecer que a seleção olímpica (campeã em Tóquio-2020) e figuras 'emergentes' como Raphinha e Vinicius Jr oxigenaram e deram criatividade a um time que foi dando sinais de estagnação”, escreveu o colunista André Rocha no portal UOL.

Com titulares ou suplentes, o verdeamarela teve uma atuação equilibrada. Sua única toupeira a caminho do Catar foi a derrota de Lionel Messi para a Argentina na final da Copa América de 2021 no Maracanã.

Contra a Bolívia, onde os suspensos Neymar e Vinicius Jr estiveram ausentes, Tite fez sete mudanças do onze inicial que goleou o Chile, seguindo uma estratégia de rodízio que praticou ao longo da eliminatória. “Somos uma equipa que muda a sua formação inicial (...) e mantém um padrão. Isso é significativo”, disse o DT, que deixará o cargo assim que a Copa do Mundo terminar.

Tite, de 60 anos, só perdeu dois jogos oficiais desde que assumiu a Seleção em junho de 2016: 1 a 0 contra a Argentina na final da Copa América e 2 a 1 contra a Bélgica nas quartas de final da Rússia-2018. No Brasil reivindicam a necessidade de enfrentar equipes europeias para conhecer o real nível da Canarinha, em meio à brecha entre o futebol europeu e sul-americano.

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