Reviravolta! Daniel Alves é surpreendido com decisão da vítima sobre punição

Às vésperas de completar um ano desde o suposto estupro cometido por Dani Alves a uma jovem na discoteca Sutton de Barcelona, o caso permanece em aberto. O ex-jogador de futebol está detido desde janeiro, e a vítima, após inicialmente recusar a indenização proposta pela Promotoria, decidiu aceitá-la.

Recentemente, a advogada da vítima solicitou à juíza, por meio de um documento, que a denunciante recebesse os 150.000 euros exigidos pela Promotoria, embora em sua declaração de 20 de janeiro tenha afirmado três vezes que não queria receber indenização.

Apesar dos esforços da defesa de Dani Alves para chegar a um acordo com Ester García, advogada da vítima, nenhum acordo foi alcançado devido à "extrema gravidade dos fatos e das penas a serem impostas".

A negação da justiça em libertar o ex-jogador, devido ao risco de fuga, levou sua defesa a tentar um acordo para reduzir uma pena que, até o momento, pode variar de oito a dez anos de prisão.

A nova advogada do brasileiro, Inés Guardiola, tentou aceitar a proposta de quatro anos de prisão e uma grande indenização econômica. No entanto, a vítima fez mais pedidos para endurecer a pena.

A denunciante, por meio de sua advogada, solicitou uma indenização de 150.000 euros por sequelas físicas e psicológicas decorrentes da suposta violação por parte de Dani Alves na discoteca de Barcelona. Isso se baseia principalmente nos sintomas de transtorno de estresse pós-traumático de intensidade globalmente elevada que ela apresenta.

Pena de 12 anos

Quanto à pena de prisão, a acusação particular pede uma condenação de 12 anos para o ex-jogador, como deixou claro no documento apresentado nesta terça-feira. São três anos a mais do que a Promotoria pediu recentemente.

Além disso, também solicita uma ordem de afastamento para que Dani Alves não possa se aproximar da vítima a menos de 1.000 metros, bem como se comunicar com ela por um período de 10 anos além da pena de prisão imposta, estabelecendo uma medida de segurança de liberdade vigiada durante o mesmo período.

Para o dia do julgamento, a defesa da jovem propôs medidas para proteger a vítima, incluindo acompanhamento profissional, evitar confronto visual com o acusado e realizar o julgamento sem a presença do público.