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Jogou no Corinthians e Vasco, lutou contra as drogas e agora vende copos

Ex-jogador teve luta intensa contra as drogas e agora vive com dignidade

Por Jorge Dias

Régis Pitbull lutou contra as drogas e deu a volta por cima
Régis Pitbull lutou contra as drogas e deu a volta por cima
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O futebol costuma entregar muitas coisas, mas ao mesmo tempo tirar. É necessária uma saúde mental para saber lidar com o mundo complexo do esporte. Sendo assim, vários jogadores acabam perdendo dinheiro ou até mesmo tendo uma dependência química por não conseguir superar a pressão envolvida. Isso aconteceu com um ex-atacante que teve passagens pelo Vasco e Corinthians. Trata-se de Régis Pitbull.

Régis Pitbull travou uma batalha de mais dez anos contra o crack. Ele foi internado várias vezes em clínicas de reabilitações. Além disso, passou por psicólogo. Recentemente, a ESPN fez um documentário sobre o processo de recuperação de Pitbull.

O ex-jogador em entrevista declarou sobre a sua superação: “Estou na luta e me sentindo muito bem. Estou produzindo, me sentindo útil novamente. Aliás, fazia anos que eu não pegava um salário na mão. É gostoso, né? Estou comprando coisas para minha mãe, estou conseguindo, graças a Deus, cuidar dela.”

Uma das pessoas que participou do processo de ajuda de Régis Pitbull foi a psicóloga Graziela Maria. Ela também ajudou outro ex-jogador, Walter Casagrande. Desse modo, a psicóloga falou sobre o momento complicado que Pitbull viveu: “Falta de cuidados básicos, falta de higiene, tudo isso estava acontecendo com o Régis. Vamos lembrar onde o Régis morava, então, naquele momento ele não podia tomar decisão porque ele estava adoecido. Ele é dependente químico e estava adoecido pelo uso extremo de crack. Naquele momento ele precisava de um ato de amor.”

Amigo de Régis Pitbull lhe deu emprego

Um dos grandes atos que fez Régis Pitbull se reerguer foi quando seu amigo Iaponan lhe ofereceu uma vaga de emprego numa fábrica de copos.

Iaponan e Régis Pitbull (ESPN)

Iaponan, então, declarou: “Quando ele teve alta da clínica, pedi para o Mingo, outro amigo, pegar o carro e ir buscar o Régis no interior. Aí comecei a convidá-lo para trabalhar com a gente. Falei: ‘Você tá empregado? Quero que você venha trabalhar de verdade e toca a sua vida normal’. Graças a Deus ele vem cumprindo com o papel dele. Tá registrado. Já estou feliz de ver que ele compra as coisas pra ele, e isso me animou bastante.”


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