Série A

Rebaixamento pode quebrar os cofres do Grêmio

Clube gaúcho terá outra realidade financeira em 2022

Por Miguel Jabur de Souza e Silva

Clube gaúcho terá outra realidade financeira em 2022
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O Grêmio vai ter que se adaptar a uma nova realidade a partir de 2022. Acostumado a jogar a Libertadores ano após ano, o terceiro rebaixamento da história da equipe gaúcha pegou o clube de surpresa e atrapalhou o planejamento gremista a longo-prazo.

A verba que mais fará falta ao Grêmio será as cotas de TV. Na Série A, o Grêmio arrecadava quase 100 milhões em direitos televisivos, mas esse valor deve diminuir para cerca de 40 milhões na Série B

Além disso, o time vai receber muito menos de premiação. Em 2020, por exemplo, o clube ganhou 24,7 milhões de reais pelo sexto lugar no Campeonato Brasileiro.

Na Série B, no entanto, a premiação é dividida igualmente entre todas as equipes, somando um valor de 8 milhões de reais. Para o Grêmio, isso significa uma queda de mais de 16 milhões em rendimentos.

Ou seja, a equipe vai deixar de ganhar 76 milhões de reais apenas por estes dois fatores. Também não receberá as premiações de uma possível campanha na Libertadores, que varia entre 3 e 15 milhões de dólares, de acordo com o desempenho de cada equipe.

Com isso, o Grêmio vai precisar repensar toda sua proposta de futebol e reformular seu elenco, se livrando de jogadores criticados que pouco renderam, como Douglas Costa e Rafinha. Juntos, o salário de ambos soma 1 milhão e 200 mil reais.

 


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