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Nada para se preocupar: a Copa América 2021 "não é um risco" para o Brasil

A Copa América não deve representar nenhum risco à saúde da população, devido aos rígidos protocolos que são utilizados

Por Romario Paz

A Copa América não deve representar nenhum risco à saúde da população, devido aos rígidos protocolos que são utilizados
A Copa América não deve representar nenhum risco à saúde da população, devido aos rígidos protocolos que são utilizados
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O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, afirmou que a comemoração da Copa América no país "não é um risco" para a população, já que os protocolos de segurança sanitária desenvolvidos para o torneio "são seguros". A autoridade explicou, perante uma comissão do Senado brasileiro, que o torneio da seleção nacional, que começa no país no próximo domingo, não aumenta o risco para a saúde, pois haverá "bolhas" para cada delegação.

“O risco para a população é o mesmo, com ou sem Copa”, já que as 650 pessoas que se estimam a serem somadas pelas delegações, entre jogadores de futebol, técnicos e pessoal de apoio, “ficarão isoladas” em seus hotéis e só sairão em ônibus “controlados” para treinar e ir aos estádios onde serão disputados os jogos, disse.

O ministro destacou que o mesmo "protocolo" será aplicado aos cerca de 2 mil jornalistas que, segundo dados da comissão do Senado, solicitaram acreditação para cobrir a mais importante competição de seleções nesta parte do continente.

"Não vejo riscos do ponto de vista epidemiológico", insistiu Queiroga, que destacou que "a prática esportiva é liberada" no Brasil, a tal ponto que, durante meses, campeonatos nacionais e regionais e dezenas de campeonatos nacionais e internacionais foram disputados campeonatos da Libertadores e da América do Sul ou eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 do Catar.

Ele ressaltou que, em todos esses casos, como vai acontecer na Copa América, os jogos são disputados "sem público", com o que "não haverá perigo de multidões". Ele também reiterou que o torneio de futebol não representará um ônus adicional para a rede pública de saúde, já que as dez seleções sul-americanas que participarão "têm seguro privado e usarão o sistema privado" em caso de emergência médica.

Também destacou que "a vacinação dos jogadores não é obrigatória", porque se fosse, "não poderia haver campeonato", já que o processo de imunização leva pelo menos dois meses de atraso.

Queiroga garantiu que a Copa América "não é um evento de grandes proporções, como os Jogos Olímpicos", e acrescentou que, apesar das fortes críticas geradas por sua disputa no Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia no mundo ", todos os protocolos de biossegurança são seguros. "

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