Por Romario Paz
Os jogadores de futebol da Seleção Brasileira disputarão a Copa América em seu país. A princípio, a delegação convocada para enfrentar a dupla jornada das Eliminatórias para a Copa do Mundo Qatar 2022 apresentou sua posição de não participar da competição. Mas, depois de dias estressantes no estagiário, eles tomaram a decisão final.
De qualquer forma, o pronunciamento oficial será conhecido após o confronto contra o Paraguai na terça-feira. De imediato, o técnico Tite deve anunciar a convocatória do torneio que começa neste domingo pela seleção local contra a Venezuela, no estádio Mané Garrincha.
O anúncio do Brasil como nova sede da Copa América, em substituição à Argentina e à Colômbia, feito há uma semana, pegou os jogadores e a comissão técnica da Seleção de surpresa, segundo a mídia local no prelúdio do enfrentamento do Equador nas eliminatórias.
Os jogadores reclamaram ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, por terem ficado sabendo pela mídia e por terem mostrado oposição ao campeonato realizado no Brasil, segundo país com mais mortes por causa da pandemia ( mais de 473 mil), número superado apenas pelos Estados Unidos.
Alguns consideraram não participar e buscaram o apoio das lideranças de outras seleções, sem chegar a um consenso, segundo o Globo Esporte. “Vamos conversar (depois do jogo contra o Paraguai). Não queremos nos desviar do nosso objetivo, que para nós é a Copa do Mundo ”, disse Casemiro na sexta-feira, após a vitória por 2 a 0 sobre o Equador, em Porto Alegre.
Tite disse quinta-feira que a posição do grupo sobre a ideia de disputar o torneio no Brasil foi "muito clara" e prometeu expressar sua opinião após a partida contra os paraguaios. O apoio do técnico aos jogadores irritou Caboclo, que no domingo foi afastado do cargo por 30 dias após uma denúncia de um dirigente da CBF por assédio sexual e moral. O gerente de 48 anos defende sua inocência.
Irritado com Tite, o treinador pensaria em substituir o treinador, que tem o apoio do plantel. “Vou demonstrar em um momento importante. Agora não ”, disse o DT após a vitória sobre os equatorianos.
O Brasil assumiu a organização da quarta Copa América, realizada nos últimos seis anos, em meio a críticas de treinadores, jogadores e médicos devido à gravidade da pandemia e ao calendário futebolístico apertado.
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