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Grêmio demite preparador de goleiros envolvido em "caso Cuca", há mais de 30 anos.

O Grêmio causou alvoroço ao anunciar, na semana passada, o desligamento do preparador de goleiros do time sub-14 das categorias de base

Por Tomas Porto

O Grêmio causou alvoroço ao anunciar, na semana passada, o desligamento do preparador de goleiros do time sub-14 das categorias de base
O Grêmio causou alvoroço ao anunciar, na semana passada, o desligamento do preparador de goleiros do time sub-14 das categorias de base
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O Grêmio causou alvoroço ao anunciar, na semana passada, o desligamento do preparador de goleiros do time sub-14 das categorias de base, Eduardo Hamester. A decisão foi motivada pelo fato de Hamester ter sido condenado, juntamente com Cuca, em um caso de atentado ao pudor com uso de violência ocorrido na década de 80. Essa controvérsia abalou o clube gaúcho, que vinha avaliando o futuro do profissional e optou por sua saída abrupta.

Eduardo Hamester havia sido peça fundamental na formação dos jovens goleiros do Grêmio desde 2015, quando ingressou nas categorias de base. No entanto, a repercussão dos protestos da torcida do Corinthians e a subsequente saída de Cuca do Timão provocaram uma onda de pressão por parte de conselheiros e sócios gremistas. Eles começaram a exigir o desligamento imediato de Hamester, citando sua ligação com o caso do passado e a necessidade de preservar a reputação do clube.

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Antes de se tornar preparador, Eduardo Hamester teve uma carreira destacada como goleiro do próprio Grêmio, entre os anos de 1986 e 1987. Durante esse período, ele brilhou nas conquistas do tricampeonato gaúcho, deixando sua marca na história do clube. No entanto, as acusações e a condenação relacionadas ao atentado ao pudor com violência trouxeram à tona uma sombra que não pôde ser ignorada pelos dirigentes gremistas.

A decisão do Grêmio de desligar Eduardo Hamester do cargo de preparador de goleiros das categorias de base foi um passo contundente, demonstrando a determinação do clube em zelar por sua imagem e valores. A repercussão desse acontecimento estendeu-se além das fronteiras do Grêmio, levantando debates sobre a tolerância a crimes cometidos por profissionais do futebol e a importância de um histórico limpo na formação de jovens atletas.

Hamester deve sair do Grêmio

No final das contas, o desligamento de Eduardo Hamester representa um capítulo delicado na trajetória do Grêmio, evidenciando a necessidade de lidar de forma ética e responsável com o passado de seus funcionários. O clube agora enfrenta o desafio de encontrar um novo preparador de goleiros capaz de preencher a lacuna deixada por Hamester e, ao mesmo tempo, transmitir valores positivos aos jovens talentos que se desenvolvem em suas categorias de base.

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