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Estrela das Olimpíadas é cortada da Copa Africana após reprovar em 'exame de gênero'; entenda

Confira a polêmica envolvendo a estrela das Olimpíadas de Tóquio

Por Jorge Dias

Confira a polêmica envolvendo a estrela das Olimpíadas de Tóquio
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Uma polêmica mundial envolveu a estrela africana Barbra Banda, da seleção de futebol da Zâmbia, após esta ser reprovada em um ‘exame de gênero’, a atleta foi cortada da convocação final da Copa Africana de Futebol Femino por ‘razões médicas’. A jogadora ganhou repercussão mundial por ser uma das protagonistas dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

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Segundo o presidente da Associação de Futebol da Zâmbia (AFZ), Andrew Kamanga, em entrevista para BBC, a atleta foi reprovada em um ‘exame de gênero’ exigido das jogadoras pela Confederação Africana de Futebol (CAF). O dirigente não detalhou quais foram os critérios de exclusão da atleta, mas demonstrou uma enorme insatisfação com a decisão.

“Todas as jogadoras tinha que passar por um exame de gênero, uma exigência da CAF, e infelizmente ela não atendeu aos critérios estabelecidos pela CAF. Infelizmente, nós acabamos tendo de ir para o torneio sem a nossa principal jogadora”, lamentou Kamanga.

Entretanto, a CAF, afirmou por meio do seu diretor de comunicação, Lux September, que não havia "uma decisão do comitê médico da CAF" sobre o assunto. Transferindo a responsabilidade do corte da principal jogadora da Zâmbia para a AFZ, algo que azedou a relação entre a federação do país e a entidade máxima do futebol africano. Na estreia da Copa Africana de Futebol Feminino, a Zâmbia empatou em 0x0 com Camarões.

‘CAF também faz parte da situação’

A repercussão da fala do diretor de comunicação da CAF, Lux September, gerou uma resposta imediata do presidente da AFZ, “Todo mundo no país foi levado a acreditar que a AFZ não fez nada e decidiu por sua conta excluir a jogadora. As federações são obrigadas a realizar esses testes e passar os resultados para a CAF, que também faz os seus testes se achar necessário. Então, não é justo dizer que a CAF não é parte da situação”, declarou o dirigente zambiense.

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