Seleção Brasileira: Tite fica atrás de todos na América do Sul depois do Uruguai adotar medidas extremas para as eliminatórias

O destino da Seleção Brasileira segue incerto para a estreia em 2021 pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Após o adiamento da convocação que aconteceria na sexta-feira (5), a Conmebol decidiu adiar as duas rodadas da qualificação continental, principalmente pela liberação de atletas que atuam na Europa, continente que faz duras medidas de prevenção à COVID-19.

Mas a união dos países sul-americanos não parece acontecer e o Uruguai anunciou sua convocação anteriormente de 35 jogadores repletos de atletas que atuam na Europa como Diego Godín, do Cagliari (Itália), José Giménez e Luis Suárez, do Atlético de Madrid (Espanha), Rodrigo Bentancur, da Juventus (Itália) e Darwin Nuñez, do Benfica (Portugal). A contradição acontece quando muitos clubes não desejavam liberar seus atletas para atuarem por seus países diante da pandemia da COVID-19 e o vizinho brasileiro não quis saber.

Arrascaeta, do Flamengo, e Matías Viña, do Palmeiras, foram convocados, mas por atuarem dentro da América do Sul, a convocação ficaria mais fácil do que trazer atletas de longe. Sem data para acontecer, a Confederação Brasileira de Futebol ficou no aguardo da remarcação dos jogos que devem acontecer ainda em 2021.

Brasil segue líder das eliminatórias

O Brasil é líder das Eliminatórias da América do Sul com 12 pontos, seguido por Argentina com dez, Equador com nove e Paraguai com seis, que iriam para a Copa do Mundo de 2022. O Uruguai na quinta colocação com seis pontos disputaria a repescagem para tentar a classificação.