Galo ignora dívida e vai reforçar elenco com compras milionárias

Em uma entrevista coletiva na sede do Galo, Rodrigo Caetano, respondeu a repórteres que questionaram se o Atlético Mineiro tem intenção de se reforçar para 2022. O dirigente pregou a cautela nas negociações e avisou, "Tem algumas situações que nos impedem de oficializar", se referindo as metas financeiras que o clube precisa cumprir.

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Caetano, defendeu que a venda de jogadores pode ser um caminho para o clube arrecadar dinheiro para reinvestir no elenco, "negócio de saída, a gente não controla muito. Eu posso afirmar que até agora não tem nenhuma proposta oficial por um atleta nosso, mas eu não posso chegar aqui e ser irresponsável ao ponto de dizer que não vai sair ninguém".

No entanto, Savinho já está acertado para sair em direção ao Grupo City, enquanto o zagueiro Godín não definiu se permanecerá no clube ou irá para o Vélez Sarsfield da Argentina. Para chegar ao Galo, Jamerson que está sem clube e Pavón do Botafogo são algumas das opções que foram ventiladas no Atlético Mineiro, o último inclusive já esteve bem próximo de fechar com o clube.

O Galo também avalia a situação de Keno, o Zamalek do Egito, que sondou o jogador em março pode tentar novamente tirá-lo agora em julho. "Nós temos um orçamento, temos uma folha que temos que cumprir. Nós temos as diretrizes" afirmou Rodrigo Caetano que enfatizou que o clube seguirá seu orçamento a risca.

Futebol mineiro é o mais endividado entre os grandes das séries A e B

Um triste cenário para o futebol mineiro, que teve grande destaque nos 4 primeiros anos da década de 2010, é que hoje, a cidade de Belo Horizonte concentra os dois maiores devedores do futebol brasileiro. O Atlético Mineiro tem uma dívida de R$ 1.184 bilhão e o Cruzeiro de R$ 1.020,4 bilhão, e são bem maiores que a do América Mineiro com singelos R$ 91,7 milhões.

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