Qatar 2022

FIFA encerra caso de suposta inscrição irregular de jogador da seleção equatoriana

Por Romario Paz

Comitê Disciplinar da FIFA decidiu arquivar ação movida pela Federação Chilena de Futebol contra o Equador

Comitê Disciplinar da FIFA decidiu arquivar ação movida pela Federação Chilena de Futebol contra o Equador

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O Comitê Disciplinar da FIFA decidiu nesta sexta-feira (10) arquivar o processo envolvendo o jogador Bryan Castillo da Seleção Equatoriana de Futebol que, supostamente, teria sido inscrito de maneira irregular nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo no Catar. A Ação foi movida pela seleção do Chile e que, caso viesse a ter uma vitória no Comitê, desclassificaria o Equador da competição.

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Segundo a argumentação apresentada pelos chilenos, Bryan entregou uma falsa declaração de nacionalidade a CONMEBOL em que mostrava que o lateral-direito nasceu no Equador em 1998, alterando sua verdadeira nacionalidade: colombiana e seu nascimento em 1995. O Chile então moveu a ação na FIFA pedindo a perda de pontos para essa infração prevista no regulamento geral de competições.

No comunicado, a FIFA garante que foi realizada uma enorme pesquisa de antecedentes sobre a vida do atleta e que não encontrou indícios de que Bryan Castillo tenha cometido alguma infração grave que justifique a ação chilena ou desqualifique o Equador para o Mundial. Com isso, a entidade máxima do futebol mundial decidiu dar por encerrado o caso.

Ainda que arquivado o processo, o imbróglio não parece ter sido resolvido. O Chile anunciou que depois de ser notificado, recorrerá ao TAS, Tribunal Arbitral do Esporte, a última instância da Justiça Desportiva Mundial para tentar reaver uma punição ao Equador. Apenas se o TAS der um parecer favorável a apelação chilena a FIFA reabrirá o caso.

Ação é vista como ‘chilique’ pela CONMEBOL

Fontes internas da Conmebol afirmam que toda a insistência chilena no caso Bryan Castillo é um grande ‘chilique’ para justificar o fracasso do país em se classificar para a Copa do Mundo no Catar. Segundo essa fonte, que tem um nome forte na confederação sul-americana de futebol, o Chile “sabendo que não iria se classificar, tentou prejudicar um rival menos influente” mas sem sucesso.

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