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O brasileiro que é a grande ausência no Melhor XI da História e não é o Neymar

Depois de a France Football anunciar o que considera o Melhor XI da História, faltam vários jogadores

Por Romario Paz

Depois de a France Football anunciar o que considera o Melhor XI da História, faltam vários jogadores
Depois de a France Football anunciar o que considera o Melhor XI da História, faltam vários jogadores
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A France Football anunciou esta segunda-feira o que considera o Melhor XI da História e apesar da qualidade indiscutível dos jogadores que nela figuram, lendas do futebol mundial, falta a presença de autênticos mitos, especialmente Di Stéfano e Cruyff, considerado por muitos os melhores jogadores das décadas de 1950 e 1970.

Parecia claro que Yashin seria o goleiro escolhido já que ele é o único gol a ter conquistado a Bola de Ouro e seu sobrenome dá nome ao prêmio concedido ao melhor goleiro do ano. No entanto, em termos de títulos e estatísticas, Iker Casillas e Gianluigi Buffon poderiam muito bem ter ocupado os seus lugares.

O France Football usou 3-4-3 para formar seus onze históricos, então apenas um zagueiro acompanha os laterais. Quase sem dúvida, aquele lugar na retaguarda foi justamente atribuído a Franz Beckenbauer, o Kaiser do futebol alemão, para muitos a melhor defesa da história. A grande ausência dessa linha é provavelmente de Roberto Carlos, cujo lugar é ocupado por outra lenda como Maldini, porém, o brasileiro tem o status de ter sido o melhor em sua posição para grande parte da torcida.

É nesta linha que reside o grande conflito. Matthäus e Xavi acompanham Pelé e Maradona no centro do campo. Naquela época, quando a lista de indicados saiu, parecia estranho ver os lendários '10' da Argentina e do Brasil como mídia em vez de atacantes, como Di Stéfano e Cruyff, que sempre foram considerados atacantes e caíram inesperadamente a partir das onze.Aquele considerado o melhor jogador da história do Real Madrid e o cérebro da Laranja Mecânica, que figura em todos os rankings dos melhores da história do futebol, não é, como Zidane, Platini ou Iniesta. Matthaus é sem dúvida o onze jogador que mais dúvidas deixa.

Com Maradona e Pelé como mídia, quase não havia dúvidas de que Messi, Cristiano e Ronaldo seriam o tridente ofensivo desses onze históricos. Van Basten, três vezes vencedor da Bola de Ouro, é o homem que poderia ter lutado pela posição de '9', mas a verdade é que todas as apostas tinham como alvo os três escolhidos. Puskas e Gento, duas outras lendas do Madri, George Best e Ronaldinho, também foram nomeados, mas suas chances de aparecer no onze pareciam bastante remotas.

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