Por Jorge Dias
O atacante argentino Pavón foi apresentado na sexta-feira na Cidade do Galo mas suas declarações repercutiram por todo o final de semana, o motivo: a inteligência profissional do jogador que mostrou conhecimentos táticos e técnicos bem acima da média dos outros jogadores. O atleta só poderá atuar pelo Atlético Mineiro após 18 de julho.
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"Estou seis meses sem jogar. Mas mantive treinamentos. Hoje em dia me sinto muito bem fisicamente. Estou nem. O mais rápido que puder, quero jogar", afirmou Pávon, que ficou ‘encostado’ no Boca Juniors após manifestar seu desejo de sair do clube, e com isso não cumpriu os 6 jogos de suspensão que recebeu após os episódios dos bebedouros do Mineirão em 2021.
O jogador está apreensivo com o posicionamento final da CONMEBOL sobre sua punição, “Ainda não houve avanço. Assim que tivermos um retorno da Conmebol, iremos comunicar a vocês" afirmou o diretor de futebol Rodrigo Caetano, que, na apresentação, agradeceu Pavón pela confiança de aceitar a proposta do Atlético, mesmo tendo que ficar seis meses sem entrar em campo.
Pavón afirmou que deseja fazer sucesso no Galo para poder retornar a Seleção Argentina, “Tratarei de fazer o melhor aqui no Atlético. E demonstrar a cada partida o que sei fazer. Se me tocar a convocatória da seleção... É sempre um sonho estar na seleção. Mas estou feliz no Atlético, quero fazer o melhor, até porque este é o caminho para voltar à seleção”, garantiu.
O principal motivo para sua contratação foi a versatilidade tática e a inteligência do posicionamento, quanto a isso Pávon tratou de prometer cumprir as expectativas, “Posso jogar no lado esquerdo, é onde mais gosto de jogar. Fazer jogadas por dentro, buscar o gol. Tenho minhas características, […] No Boca, joguei pela direita, e fiquei confortável também para fazer cruzamentos e buscar companheiros para fazer gol. Me sinto bem nos lados, não vou ter problema com isso”, afirmou.
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