Quantia absurda, foi isso que ex jogadores de Palmeiras e Santos ganharam para manipular

Uma notícia chocante abalou o futebol brasileiro nesta terça-feira. A operação "Penalidade Máxima", conduzida pelo Ministério Público de Goiás em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), revelou um esquema de manipulação de resultados na Série A do Campeonato Brasileiro 2022. Um dos principais envolvidos é o zagueiro Victor Ramos, atualmente na Chapecoense e que jogou no Palmeiras recentemente.

Segundo o MP de Goiás, o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos. Dentre as manipulações realizadas, estava a realização de um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um determinado número de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio tempo. Os apostadores envolvidos obtinham lucros altos em diversos sites de apostas – ou diretamente, ou por meio de laranjas.

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Na manhã desta terça-feira, o MP e o Gaeco cumpriram mandados em Chapecó contra o atleta Victor Ramos. Ele foi cuidado para depoimento e teve o celular apreendido para investigação. A Chapecoense divulgou uma nota oficial lamentando o ocorrido e afirmando que está colaborando com as autoridades competentes.

A notícia da manipulação de resultados causou indignação e revolta entre torcedores, jogadores e dirigentes de futebol em todo o país. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se pronunciou, afirmando que irá colaborar com o estudo e tomará medidas rigorosas para punir os envolvidos.

A Operação deve seguir acontecendo na Série A

A operação "Penalidade Máxima" é mais um exemplo da necessidade de combater o crime organizado no futebol brasileiro. As autoridades competentes devem investigar e punir os responsáveis por esses crimes, para que o esporte possa ser jogado de forma justa e honesta. A torcida espera que os culpados sejam punidos de forma exemplar e que esse tipo de manipulação não ocorra novamente no futebol brasileiro.