Por Romario Paz
Desde que começou a ser disputada em 1960, sendo a atual sua 61ª edição, apenas 25 clubes conseguiram se sagrar campeões da Copa Libertadores. E dez desses clubes pertencem ao Brasil, o país que deu o maior número de vencedores no continente. O Palmeiras é um desses privilegiados, embora só tenha conseguido vencer uma vez. O Verdão, que disputou 20 edições no total, conquistou o título sul-americano em 1999, ao derrotar o Deportivo Cali na final, lembrado por se definir com chutes de pênalti, após a vitória dos colombianos por 1 a 0 no jogo de ida e o 2-1 da revanche.
De qualquer forma, o time fundado como Palestra tem três derrotas nas finais: a primeira em 1961 contra o Peñarol, grande potência no início da competição; o segundo em 1968, derrotado pelo Estudiantes, liderado por Osvaldo Zubeldía; e a terceira, lembrada por todos os torcedores do Boca, no ano de 2000, quando os comandados por Carlos Bianchi deram a volta olímpica no Morumbí. Na edição atual de 2020, eles eliminaram o River nas semifinais depois de vencer por 3 a 0 em Buenos Aires e perder por 2 a 0 no Brasil. Assim, ele vai jogar uma nova final contra o Boca ou Santos.
El Peixe faz parte do seleto grupo de seleções tricampeãs brasileiras, mas quer se tornar o primeiro tetracampeão de seu país.
A Copa Libertadores tem uma particularidade ao longo de seus mais de 60 anos de história. A Argentina é o país com mais títulos acumulados, mas o Brasil tem o maior número de seleções consagradas. E o Santos é uma das três seleções daquele país tricampeões, junto com São Paulo e Grêmio, ainda longe das sete voltas do Independiente, das seis do Boca ou das cinco do Peñarol.
El Peixe tem a vantagem além de ser a primeira seleção brasileira a ser campeã e depois bicampeã da América, pelas mãos de seu jogador mais importante: Pelé. Liderados por O Rei e por um time sensacional, que teve outras glórias como goleiros Gilmar, Zito e Coutinho, venceram o Peñarol, vencedor das duas primeiras edições, em 1962, enquanto um ano depois derrotou o Boca.
Depois daquela época de ouro, demorou 40 anos para voltar à final que perderia para o Xeneize em 2003 e só em 2011 é que voltaria a alcançar a glória máxima, com o talento de outra figura mundial: Neymar, chave da superação na série decisivo para Peñarol e alcançar o tri.
31/03/2025
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