Copas Internacionais

Os motivos que levaram o Internacional de vice-campeão brasileiro à vexame nacional na Libertadores

Equipe não manteve nada do vice-campeonato brasileiro na temporada passada

Por Wesley Alencar

Equipe não manteve nada do vice-campeonato brasileiro na temporada passada
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O Internacional foi eliminado na última quinta-feira (22) em pleno Beira-Rio pelo Olímpia, do Paraguai, após dois empates em 0x0 nos 180 minutos das partidas e nos pênaltis o clube portenho levou a melhor sobre o Colorado. Mas antes fosse só a eliminação do torneio continental que preocupasse a torcida. 

Ontem foi apenas mais um dos vexames que o clube tem passado desde a rodada final do Brasileirão 2020, não bastasse a eliminação em casa para o Vitória na Copa do Brasil, após ter vencido o jogo da ida, o clube também começou mal o Brasileirão. Sinais de trocas insanas e vendas desesperadas.

A saída de Abel Braga logo ao fim do nacional do ano passado pode ser considerada a pedra fundamental na derrocada do Internacional.  Com Abelão, a equipe tinha um padrão tático e um estilo de jogo bem definido. Com a saída do treinador e entrada de Miguel Ángel Ramírez já fez mudar quase que por completo do estilo de jogo.  

A direção Colorada já havia dito para Miguel Ángel Ramírez que não gastaria em muitos reforços, por causa da situação delicada financeiramente que o clube atravessa, tanto que precisou demitir funcionários para cortar gastos. A filosofia era usar a base e só depois o novo comandante indicaria novos nomes para a equipe. 

A derrota para o Always Ready, logo na estreia da Libertadores quando, altitude à parte, o Colorado foi completamente dominado pela equipe estreante na competição foi o primeiro sinal de que algo estava errado e no fim, Ramírez não durou muito também. Fritado nos bastidores do Beira-Rio, somado ao início de Brasileiro ruim levaram ao fim da curta passagem dele pelo clube. 

Diego Aguirre foi recém contratado, teve de pegar a bucha de um Internacional em chamas e não conseguiu assegurar a vaga na Libertadores com a base deixada por Abel Braga – que lutou pelo título até a última rodada do campeonato, mas apresentou um futebol muito pobre nos dois duelos e foi o único time brasileiro a não fazer gols nas oitavas de final da Libertadores.

 


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