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Comoção no Palmeiras: porque tiraram Miguel Borja da Copa Libertadores

Por Romario Paz

Atacante volta ao Verdão e é deixado de lado

Atacante volta ao Verdão e é deixado de lado

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Miguel Borja aproveita suas merecidas férias após uma temporada conturbada do futebol mundial. Emprestado pelo Palmeiras ao Junior Barranquilla, da Colômbia, o atacante esteve em seu clube de coração durante todo o ano de 2020 e fez 20 gols em 36 partidas, além de ter conquistado a Superliga da Colômbia. Com data de reapresentação ao Verdão no dia 10 de janeiro, Borja já sabe que não faz parte dos planos do clube até o fim de fevereiro. Na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro sua participação não poderia acontecer pelo regulamento, mas na Copa Libertadores da América poderia ser diferente.

E o próprio atleta disse não entender a rejeição a sua pessoa para compor o elenco da equipe em entrevista para um site brasileiro. Miguel Borja gostaria de ajudar a equipe que ainda gosta apesar do que enfrenta no atual momento, mas se sentiu traído por Abel Ferreira dentro do Alviverde para voltar a ativa ainda na atual temporada que vai acabar apenas em fevereiro de 2021. Mas por que não quiseram o artilheiro da Libertadores de 2018 pelo Palmeiras na busca do bicampeonato do torneio? A tristeza do camisa 9 vai além dos gramados, assim como toda a burocracia.

 

Para ter Miguel Borja ainda na Libertadores 2020, na qual o Verdão já tem as datas marcadas da semifinal diante do River Plate, dia 5 de janeiro na Argentina e no dia 12 no Brasil, o clube precisaria enviar um ofício para a entidade máxima do futebol, a FIFA, para regularizar a situação do atleta junto ao Palmeiras, por já ter disputado a Copa Sul-Americana e pela pandemia do novo coronavírus que modificou algumas datas para mudanças no torneio. Para a semifinal a Conmebol autoriza mais três trocas a serem feitas até o dia 2 de janeiro, 72 horas antes do primeiro confronto. Com isso, o clube abriu mão de lutar por este direito para ganhar mais tempo e pensar no futuro de Borja.

 

 

Agora o colombiano treinará afastado de todo o elenco nos próximos dois meses, ou se a sua situação for resolvida antes, seja por empréstimo ou venda para algum clube. Como gastou cerca de R$ 32,5 milhões em sua vinda em 2017, o Palmeiras não espera lucrar com o jogador que atualmente está avaliado em £ 3,2 milhões (cerca de R$ 20,1 milhões na cotação atual) e vai analisar todos os destinos possíveis para não perder mais dinheiro com o atacante que não deve seguir no clube.

A situação de Alejandro Guerra com o Palmeiras ficou muito delicada na última  temporada. Sem jogar em 2020, o venezuelano tem contrato com o Verdão até o dia 31 de dezembro e estará livre no mercado após o período, algo que ele não via o momento de acontecer já que demonstrou toda a insatisfação com o Alviverde durante este período. E Miguel Borja, com contrato até o fim de 2021, pode ter situação parecida caso nenhuma proposta vantajosa apareça para o clube. Serão milhões do clube paulista jogados pelo ralo.

 

 

 

 

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