A Copa América está em perigo? Bogotá proíbe partidas da Libertadores e Sul-Americana

A pandemia de coronavírus na Colômbia não para. O país sul-americano registrou 465 mortes no último dia, o maior número desde o início da pandemia, com uma média de 300 a 500 mortes por dia. Diante disso, as autoridades tomaram a decisão de proibir partidas de torneios internacionais.

Bogotá anunciou que não permitirá que as Copas Libertadores e Sul-Americana sejam disputadas esta semana devido a uma terceira onda da pandemia que deixou o sistema hospitalar da cidade à beira do colapso, disse o gabinete do prefeito local na segunda-feira.

Após a emissão de um decreto de alerta vermelho que proíbe a realização de eventos esportivos, um porta-voz da entidade confirmou à AFP a decisão que afeta a partida da Libertadores Santa Fé com o Brasileiro Fluminense, marcada para quarta-feira, no estádio El Campín. La Equidad e o venezuelano Aragua, agendados para quinta-feira no estádio Techo.

Bogotá é uma das sedes da Copa América 2021, marcada para os dias 13 de junho e 10 de julho, pela primeira vez em dois países, Colômbia e Argentina. Este último expressou dúvidas sobre a realização do torneio devido à pandemia.

Argentina não se retirará da organização da Copa América

A Copa América prevista para este ano não corre o risco de perder um de seus anfitriões, disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, na sexta-feira, quando questionado sobre a possível renúncia da Argentina à organização do evento junto com a Colômbia.

“Em nenhum momento o presidente argentino questionou a Copa América”, esclareceu o chefe da casa-mãe do futebol sul-americano em diálogo com a Rádio Caracol, a respeito das recentes declarações de Alberto Fernández sobre a competição. O que o presidente disse foi descontextualizado, disse Domínguez. “De forma alguma se entendeu que isso colocaria em risco a participação da Argentina na realização da Copa América”, acrescentou.