Série A

Contratação internacional do Atlético-MG desembarca em Belo Horizonte e já veste a camisa do Galo

Zaguerio uruguaio Diego Godín chegou neste sábado à Belo Horizonte vestindo a camisa do Atlético-MG e falou suas primeiras palavras à imprensa como novo reforço do Galo

Por Jorge Dias

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A massa atleticana começa o ano de 2022 com a mesma festa que terminou a temporada passada. Vendeu o zagueiro paraguaio Junior Alonso, fez caixa e, de imetiato, trouxe outro sulamericano para a posição, Diego Godín. O uruguaio chega como a primeira contratação de peso para o time campeão brasileiro e da Copa do Brasil. O capitão da seleção uruguaia desembarcou na noite deste sábado (15) no aeroporto de Confins, na Região Metropolitana da capital mineira. E veio com o fardamento em dia. Nas imagens feitas pelo Galo, Diego Godín aparece no saguão do aeroporto vestindo a camisa alvinegra, ainda sem numeração definida.

"Contente por estar aqui. Estou contente por receber o carinho de todos através das redes sociais. É um novo desafio, com gana de aprender, conhecendo este futebol (o brasileiro) mais adentro, muitos anos longe, jogando na América do Sul, mas não especialmente no futebol brasileiro. Estou com gana de dar tudo por esse grupo", declarou Godín.

O defensor também explicou o motivo por ter escolhido o Atlético-MG: "É um clube grande, acabou de ganhar o Brasileirão, a Copa do Brasil. É um grande clube, com grandes jogadores e que aspira a seguir ganhando títulos. Esse projeto ambicioso é o que me fez querer vir para seguir contribuindo, e ajudar a ganhar títulos".

 

Carreira de sucesso

Diego Godín tem 35 anos e fez quase toda sua carreira na Espanha. El Faraón, como é conhecido, é de Rosario, no Uruguai e tem dupla cidadania. Começou no Cerro, em 2003, onde ficou por três anos. Já nessa época teve suas primeiras convocações para a Seleção Uruguaia. Ficou um ano no Nacional, antes de começar sua tragetória pela Europa. Três temporadas no Villarreal e, depois, seu maior período vitorioso com o clube que ficou por mais tempo, o Atlético de Madrid.

De 2010 a 2019, Godín conquistou três Supercopa da UEFA, duas Liga Europa, um Campeonato Espanhol, uma Copa do Rei e uma Supercopa da Espanha. Foi nessa década também que conquistou o único título por seu país, a Copa América de 2011. Ainda fez parte da seleção do ano de 2014 da UEFA. Compôs uma das zagas mais respeitadas e difíceis de serem batidas no mundo, junto com Juanfran, Miranda e Filipe Luís. Inclusive irá reencontrar os brasileiros quando enfrentar São Paulo e Flamengo

Diego mudou-se para a Itália, mas não repetiu o sucesso anterior. Ficou uma temporada na Internazionale e estava no Cagliari há um ano e meio, de onde se desligou porque ficou chateado após críticas públicas feitas por dirigentes locais. Na Seleção Uruguaia, além do título continental, esteve na campanha histórica do 4º lugar da Copa de 2010, na Copa de 2014, no Brasil e na Copa de 2018. Em terras brasileiras jogou em Fortaleza (Castelão), São Paulo (Itaquera), Natal (Arena das Dunas) e Rio de Janeiro (Maracanã). Ou seja, o Mineirão deve ser o primeiro estádio de Copa que irá atuar sem vestir a camisa Celeste uruguaia.

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