O erro da Conmebol que ajudou o Brasil e prejudicou o Equador na Copa América

Aconteceu na cidade de Miami, nos Estados Unidos, o sorteio da Copa América de 2024, com a presença das autoridades da Conmebol, Concacaf e da FIFA, afim de fiscalizar a determinação dos grupos durante a primeira fase da competição. A Copa é o torneio mais antigo entre seleções do mundo do futebol, mas tem perdido espaço para a Eurocopa. 

Durante o sorteio, um erro na escolha das bolinhas e do apontamento no telão causou um desconforto entre as Seleções envolvidas. Inicialmente, a Bolívia foi colocada no mesmo grupo que o México, Equador e Venezuela. Entretanto, por já haver duas seleções de uma mesma federação no grupo, ela precisou ser trocada.

Assim, a Bolívia passou para o grupo C, e o sorteio seguinte determinou o participante do grupo B e, consequentemente, o do grupo D. A Jamaica foi sorteada mas foi colocada pelo telão no grupo D, do Brasil, enquanto a tarja Concacaf 6, que representa o duelo Costa Rica x Honduras foi posto no grupo B. Após alguns minutos de tensão, o erro foi consertado.

Por fim, o grupo B ficou com Venezuela, Jamaica, Equador e o México como cabeça de chave. Enquanto o grupo D ficou com Colômbia, Paraguai, Concacaf 6 (Costa Rica ou Honduras) e o Brasil como cabeça de chave. Segundo a imprensa internacional, a divisão dos grupos foi considerada extremamente equilibrada, em que todos os participantes tem chances reais de classificação.

Alívio para o Brasil

A Jamaica não ter caído no grupo do Brasil foi um alívio para os presentes. Considerando que o grupo D está equilibrado com dois adversários que, históricamente, sempre foram difíceis, Colômbia e Paraguai, os jamaicanos possuem um retrospecto desfavorável contra o Brasil, mas em duas oportunidades complicaram a vida tupiniquim, na disputa da Copa Ouro de 1998. Assim, os jamaicanos serão um problema dos equatorianos, venezuelanos e mexicanos na Copa América 2024.