Por Tomas Porto
O Flamengo, ao longo de sua história, consolidou-se como um dos clubes mais eficazes na formação de jovens talentos do futebol. Dentre as estrelas que emergiram de suas categorias de base e brilham nos cenários futebolísticos mundiais, destaca-se Lucas Paquetá. Atualmente no West Ham, da Inglaterra, o promissor jogador originário do "Ninho do Urubu" pode estar prestes a deixar o time londrino para ingressar no Manchester City. Caso essa transferência se concretize, o Flamengo está potencialmente prestes a lucrar uma quantia substancial com a venda do atleta.
De acordo com informações inciais veiculadas pelo jornalista Marco Conterio, o Manchester City estaria disposto a oferecer cerca de 70 milhões de euros, aproximadamente R$ 375 milhões na taxa de câmbio atual, ao West Ham, para adquirir os serviços de Paquetá na temporada 2023/24. Caso essa negociação se concretize, o Flamengo, por seu papel formador no desenvolvimento do jogador, tem direito a uma parcela significativa da transação, especificamente 5%. Isso implicaria em um ganho notável de aproximadamente R$ 18,7 milhões para o clube carioca.
Não é a primeira vez que o Flamengo coloca dinheiro em seus cofres através desse mecanismo. Em uma transação recente, o Red Bull Bragantino vendeu o zagueiro Natan ao Napoli, da Itália, e o Flamengo, detendo 12% dos direitos econômicos do jogador, tem a perspectiva de receber cerca de 1,2 milhões de euros, aproximadamente R$ 6,4 milhões, como resultado dessa negociação.
Outros talentos gerados nas instalações do Ninho do Urubu também têm rendido lucros significativos. Vinicius Souza, por exemplo, foi vendido pelo Espanyol, da Espanha, ao Sheffield United, da Inglaterra, resultando em um lucro estimado de R$ 21 milhões para o Flamengo.
Essas transações evidenciam a habilidade do Flamengo não apenas em nutrir talentos para o futebol mundial, mas também em capitalizar com seus investimentos na formação de jogadores. Esse modelo de negócios beneficia o clube, permitindo-o não apenas aprimorar suas categorias de base, mas também fortalecer seu poder financeiro por meio da transferência de jogadores talentosos. Em um ambiente futebolístico cada vez mais competitivo e com movimentações econômicas substanciais, o Flamengo demonstra sua capacidade de moldar jogadores que não apenas brilham nos gramados, mas também representam ativos valiosos nos negócios do esporte.
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