Série A

Veja por que a fúria do Corinthians com a CBF por pênalti assinaldo para o Internacional não tem fundamento

Clube alega impedimento em jogada que originou o gol do Internacional, mas regra habilita o jogador

Por Wesley Alencar

Clube alega impedimento em jogada que originou o gol do Internacional, mas regra habilita o jogador
Clube alega impedimento em jogada que originou o gol do Internacional, mas regra habilita o jogador
Síguenos enSíguenos en Google News

O Corinthians está revoltado com a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique na partida contra Internacional na noite de ontem (03), que acabou empatada em 1x1. Indignados com o lance que originou a marcação do pênalti em Victor Cuesta, que estava impedido na jogada, o clube cobrará explicações da CBF. 

De acordo com o clube, as explicações de Marcelo de Lima Henrique, explicando que Cuesta, derrubado por Jô na área, não participada do lance, mesmo estando em posição de impedimento, não convenceram os cartolas porque o defensor é o único jogador do Internacional na área, para onde se dirigiu a bola. 

"Hoje [sábado], na Neo Química Arena, tentam explicar que um jogador do Inter estava em posição irregular para fazer gol, mas estava legal para sofrer pênalti. Como esse tipo de injustiça pode ocorrer na era do VAR?", questionou o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves.

O mandatário do Corinthians falou ainda que vai pedir esclarecimentos sobre o lance e lembrou um fato curioso sobre o árbitro que estava operando o VAR. “Lamentável a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique. Vamos pedir imagens e áudio do VAR, que foi operado pelo mesmo Carlos Eduardo Nunes Braga, daquele pênalti inaceitável do [Lucas] Piton, contra o América-MG, na Copa do Brasil", escreveu nas redes sociais. 

No entanto, a irá do Corinthians não tem muito fundamento. Como observado pelo comentarista Vitor Sérgio Rodrigues, numa rede social, a orientação da arbitragem para este tipo de lance mudou em 2013. Quando um jogador, que está impedido, se move em direção a bola e é obstruído faltosamente, desde que não tenha tocado a bola, é passível de marcação faltosa, mesmo partindo da posição ilegal, como no lance de Cuesta.

 

Tópicos


Mais notícias