Série A

Por que a principal torcida organizada do Corinthians decidiu não apoiar a equipe; entenda

Decisão da Polícia Militar de São Paulo incomodou os torcedores 

Por Jorge Dias

Decisão da Polícia Militar de São Paulo incomodou os torcedores 
Decisão da Polícia Militar de São Paulo incomodou os torcedores 
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Uma decisão extraordinária da Polícia Militar de São Paulo incomodou os torcedores do Corinthians, em especial, a Gaviões da Fiel, a principal e maior torcida organizada do clube paulista. Devido a isso, não foi possível ver as manifestações desse corpo importante do clube na Neo Quimica Arena na sexta-feira. O evento também contou com a apresentação oficial de Yuri Alberto.

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“Reiteramos nosso repúdio ao desmonte da cultura do futebol. Todas as manifestações festivas de arquibancada nos foram tiradas, convivemos também com a política de torcida única, que atesta a incapacidade da segurança pública de São Paulo", criticava a decisão da Justiça de São Paulo em não permitir jogos com duas torcidas após as brigas de torcedores nos arredores dos estádios.

“Em nosso único e raro momento, que se tornou uma alternativa de sermos torcedores de verdade, a PM de São Paulo novamente interfere com sua política repressora e ineficaz. Queremos o mínimo de respeito e de direito de torcer”, completa a nota, que recebeu apoio de outra torcida organizada, a Pavilhão 9.

O Corinthians havia anunciado na quinta-feira que tinha esgotado os 40 mil ingressos disponíveis para o treino aberto, somente a Gaviões da Fiel havia conseguido 4 mil, mas após a decisão do boicote os organizadores da torcida decidiram que entregaram os ingressos aos torcedores que estivessem interessados. A PM de São Paulo decidiu não se manifestar sobre o boicote.

Posição contrária a torcida única ganha apoio do presidente

O presidente do Corinhtians, Duílio Monteiro, comentou sobre o boicote da Pavilhão 9 e da Gaviões da Fiel, “O Corinthians não é a favor de torcida única, é completamente contra, vem trabalhando isso nos bastidores, conversando com Governo, Ministério Público, infelizmente não depende só do Corinthians, mas o Corinthians tem lutado por isso. O espetáculo fica muito mais bonito. A violência não acontece dentro do estádio”, afirmou.

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