Série A

O jogador que causou dor a uma família e foi mandado embora do Palmeiras e que pode se esconder no mundo árabe

Jogador matou um pai de família atropelado e fugiu sem prestar socorro

Por Romario Paz

Jogador matou um pai de família atropelado e fugiu sem prestar socorro
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No mês passado, o zagueiro Renan teve seu contrato com o Palmeiras encerrado por justa causa após se envolver na morte de um motociclista em Bragança Paulista, no dia 22 de julho. O jogador declarou à polícia que tinha ingerido gin (um tipo de bebida alcoólica) antes de dirigir, o que resultou na autuação por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. O defensor estava emprestado ao Red Bull Bragantino, e era tido como uma promessa do Alviverde.

A Justiça do Estado de São Paulo deu ao atleta a permissão de responder ao julgamento em liberdade condicional. A situação jurídica de Renan o impede, a princípio, de sair da cidade de São Paulo após matar o motociclista. Porém, a defesa do atleta enviou solicitação ao órgão competente para a devolução do passaporte do zagueiro, apreendido pela Polícia Federal, e a permissão para sair do Brasil. Na ocasião, o jogador fugiu sem prestar socorro à vítima.

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O mecanismo foi feito após Renan receber uma oferta do Al-Jazira, dos Emirados Árabes. A informação se deu por meio do jornalista Venê Casagrande, do SBT Rio. O clube demonstrou o interesse pelo profissional apenas seis dias após o incidente, no dia 28 de julho. A equipe de Abu Dhabi já vinha atrás de jogadores brasileiros, e estava de olho em Riquelme, do Vasco.

Na web o movimento causou revolta em torcedores. Para muitos, caso a solicitação seja aceita pela Justiça paulista, seria uma atitude que suja a imagem da instituição jurídica. Ao matar Eliezer Pena, Renan ficou mal visto pelo mercado de futebol no Brasil. A justificativa dos advogados do atleta, inclusive, utiliza esse argumento para pedir a liberação para ele deixar o país. Vale lembrar que o lateral-direito Marcinho, hoje no Bahia, atropelou e matou um casal de professores no Rio de Janeiro, em 2020, fugindo sem prestar socorro. Na época, o jogador defendia o Botafogo.

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