Por Romario Paz
O julgamento do meia Christian Cueva e do Pachuca, clube da primeira divisão do futebol mexicano, em ação movida pelo Santos pela saída forçada do jogador em 2020, foi adiado pelo TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). A sentença deveria sair no final de março, deveria acontecer em maio, e agora não tem data certa para acontecer. O jogador peruano e o clube mexicano foram condenados a pagar uma quantia de quase R$ 37 milhões. O presidente do Peixe, Andrés Rueda, falou sobre a situação:
“Cueva está para ser julgado. Esse daí cada vez adia, adia toda hora. Era para ser final de março, era para ser final de abril, e agora não tem data certa pra acontecer. Esperamos poder ter alguma posição do TAS o quanto antes e ver qual o valor que o Pachuca vai ter que pagar ao Santos pelo que foi feito, que foi abandono”, disse o mandatário.
O prejuízo que terá Christian Cueva após julgamento no TAS sobre sua saída conturbada do Santos
O peruano foi uma aposta da diretoria, comandada na época pelo presidente José Carlos Peres, mas não conseguiu render o esperado. Ao todo, foram apenas 16 jogos e nenhum gol marcado no período, conquistando o vice-campeonato brasileiro. Chegou a ser afastado pela diretoria após se envolver em uma briga numa casa noturna da cidade, onde estava visivelmente embriagado.
Sem espaço, conseguiu uma “liberação forçada” para acertar com o Pachuca. No final de 2020, ambos foram condenados pela FIFA a pagar R$ 37.664.106,00 pela quebra unilateral de contrato pelo atleta. Ao contrário do que se pensava, não foi o técnico Jorge Sampaoli o responsável pela contratação do peruano, mas sim o então presidente, que viria a sofrer impeachment no meio daquele ano. Com isso, o Peixe apenas aguarda pela data do julgamento.
04/12/2024
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