Só piora; Corinthians terá que pagar fortuna por culpa de Jô

Mesmo fora do Timão, o atacante Jô continua dando prejuízos ao Corinthians. Dessa vez, uma decisão judicial da Corte Arbitral do Esporte decidiu em favor do clube japonês Nagoya Grampus e condenou o clube paulista a pagar uma indenização de 13,3 milhões de reais. A decisão foi proferida em conjunto, ou seja Corinthians e Jô foram condenados.

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A decisão do CAS reiterou uma decisão tomada pela FIFA, em que Jô e Corinthians entraram com recurso, segundo a decisão, foi considerado procedente a reclamação feita pelos japoneses de que Jô abandonou o clube para jogar no Corinthians em 2021, sem pagamento de rescisão ou comunicação formal a diretoria.

Após uma contusão grave sofrida em fevereiro de 2021, o Nagoya liberou Jô dos treinamentos mas não do contrato, “Ele tinha que receber entre o final de abril e o começo de maio um bônus de 1 milhão de dólares, previsto em contrato. O que acontece é que, quando ele fala para o tradutor, numa quinta à noite, que voltaria ao Japão na segunda-feira, os diretores mandam uma notificação para o Jô no dia 2 de maio falando que o contrato estava rescindido”, afirmou o advogado do jogador Breno Tannuri ao Globoesporte.

Segundo Tannuri, o atacante espera uma punição por vir ao Brasil mas não a rescisão do contrato. Porém, tanto a FIFA quanto o CAS consideram que foi responsabilidade do jogador sair do Japão e demonstrar descumprimento do contrato ao Nagoya. Jô assinaria por três anos com o Corinthians, mas o vínculo foi rescindido na última semana após um episódio de indisciplina.

Corinthians ‘não tem nada a ver com isso’

Ao ser notificado da decisão do CAS, o presidente do clube, Duílio Monteiro afirmou ao GE que não vê como o Corinthians pode ser responsabilizado, "era uma ação contra o atleta, não contra o Corinthians. O clube era solidário na ação porque contratou o atleta. Ele foi mandado embora por justa causa por um clube, e aí depois o outro que contrata é acionado? No meu ponto de vista, o Corinthians não tem, absolutamente, nada a ver com isso".

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