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Ele era desconhecido na Ponte Preta, agora joga em um grande sul-americano, mas fez o Peru perder 10 milhões de dólares

Jogador não se perdoa por erro crucial e até se despediu da seleção

Por Romario Paz

Jogador não se perdoa por erro crucial e até se despediu da seleção
Jogador não se perdoa por erro crucial e até se despediu da seleção
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Atualmente defendendo o Boca Juniors, o lateral-direito Luis Advíncula anunciou que não vai mais jogar pela seleção do Peru. Após o empate contra a Austrália, pela repescagem mundial para se classificar para a Copa do Mundo, o ala peruano errou sua cobrança de pênalti na partida decisiva contra os "Socceroos". Nas redes sociais, Advíncula publicou um texto duro consigo mesmo. “Primeiro peço perdão à minha família e amigos pela dor que causei a todo o Peru. Sou o único responsável desse fiasco e minha vida não será suficiente para pedir desculpas”, começou o jogador.

“Cheguei até aqui e agora me afasto da seleção. Acho que não tenho forças para me levantar disto. Aos meus colegas, muito obrigado por tudo e desculpa por tão pouco”, completou o jogador. Além de Luis ter se aposentado da seleção, o técnico Ricardo Gareca não chegou a um acordo com a Federação Peruana de Futebol (FPF) e deixou o cargo depois de cinco anos comandando os Incas. 

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Advíncula atuava pela seleção desde 2011, e acumulou 107 partidas com a equipe nacional. Aos 32 anos, ele é o quarto jogador com mais partidas pelo país, atrás apenas de Roberto Palacios, Yoshimar Yotún e Paolo Guerrero. No futebol brasileiro, ele teve uma passagem relâmpago pela Ponte Preta em 2013. Sem espaço no Hoffenheim, o jogador foi cedido por empréstimo até o final de 2013 para o time de Campinas. Indicado pelo então técnico Paulo César Carpegiani, o lateral peruano chegou com a expectativa de ser o titular no lado direito da Macaca. Sua estreia foi na derrota por 1 a 0 para o Nacional-AM, pela Copa do Brasil.

A passagem do jogador pelo futebol brasileiro foi decepcionante: e,e se tornou apenas a terceira opção na lateral direita, entrou em campo apenas seis vezes (sendo apenas três como titular), foi afastado do elenco por ser considerado descompromissado, foi avaliado como "tecnicamente fraco" pelo então técnico da "Macaca", o ex-lateral Jorginho, e foi desligado do clube ao fim do ano. Ele defende o Boca Juniors, da Argentina, desde o ano passado.


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