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As contratações que complicaram economicamente a renovação de Messi com o Barcelona

A não renovação de Messi com o Barcelona passa muito pelo gastos desefreados em gestões passadas 

Por Wesley Alencar

A não renovação de Messi com o Barcelona passa muito pelo gastos desefreados em gestões passadas 
A não renovação de Messi com o Barcelona passa muito pelo gastos desefreados em gestões passadas 
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O mundo ficou boquiaberto ao saber que Lionel Messi já não é mais jogador do Barcelona, após a oficialização do clube na tarde da última quinta-feira (05) e um dos assuntos mais buscados na internet nas últimas horas foi "por que Messi saiu do Barcelona?", mas na verdade não tem apenas um só motivo.

Indo a fundo na história recente do clube, na expectativa de criar um time competitivo o clube gastou milhões em contratações que  não renderam o esperado e complicaram a situação financeira do Barcelona impedindo assim a posibilidade de que Messi renovasse. Cartamente se eu questionar você quais foram as conttatações  fracassadas do Barcelona nos últimos anos, fatalmente três nomes virão à sua cabeça: Ousmane Dembelé, Antoine Griezmann e Philippe Coutinho, não?

Muita mídia e dinheiro investido, mas pouco futebol

O nível técnico desses jogadores é iniscutível, claro. Contudo, passaram muito longe de corrersponder às expectativas criadas pelos milhões depoisitados em seus respectivos e antigos clubes. Por exemplo, para contratar Dembelé, o Barcelona desembolsou 105 milhões de euros na compra imediata do jogador e, após metas estabelecidas em contrato, 5 milhões a cada 25 jogos do atacante, para um atleta que pouco rendeu e chamou atenção mais pelas pôlemicas extra-campo e lesões do que pelo futebol em campo.

Outro jogador que chegou cheio de expectativa e pouco rendeu, sendo até emprestado durante o período de vínculo, foi Phillipe Coutinho, a contratação mais cara da história do Barcelona, que desembolsou mais de 160 milhões de euros ao Liverpool, que renderia mais de R$ 1 bilhão de reais aos ingleses. Coutinho atravessou má fase técnica no clube, além de lesões que o afastaram da equipe titular e foi emprestado ao Bayern de Munique e foi um bom reserva para a equipe campeã da Liga dos Camepões em 2019-2020.

Antoine Griezmann foi mais um contratado a peso de ouro pelo clube catalão na esperança de dar a Messi um parceiro digno no ataque, mas foi mais um que não rendeu. O francês custou 120 milhões de euros aos cofres do Barcelona, valor da multa que o atleta tinha junto ao Atlético de Madrid, mas ganhou alcunha de supervalorizado na Espanha e é tido como um grande fracasso pela mídia mundial com a camisa azul-grená, até porque chegou a amargar a reservas para as crias de La Masia em algumas partidas da La Liga.

A conta não fechou e Messi pagou o preço

Todos esses investimentos desenfreados e sem o retorno esperado iriam ter uma consequência e elas vieram com as rígidas regras estipuladas pela organização da La Liga, que passou a limitar os gastos de cada clube à apenas uma porcentagem de suas próprias receitas, sem qualquer espaço para que haja brechas ou interpretações para seja burlada.

Dessa forma então, o Barcelona se viu com os cintos apertados devido a pandemia do novo coronavírus e viu suas receitas despencarem em relação à sua arrecadação gigantesca nas últimas temporadas (foi o primeiro clube do mundo a superar a marca de 1 bilhão de dólares em receita anual em 2019) e buscou reduzir ao máximo o quanto podia as condições para renovar com Lionel Messi e ainda buscar soluções quitar os dividendos abertos nos anos anteriores que superam mais 1 bilhão de euros.

A imprensa espanhola estima que era necessário um corte de R$ 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão) para as contas do Barcelonas estarem válidas para 2021-22. No entanto, o clube ainda trouxe para nova temporada nomes como Kun Aguero, Emerson Royal e Memphis Depay por R$ 245 milhões de reais e no fim, a conta não bateu e quem pagou o preço foi Lionel Messi, que deixa o clube após quase duas décadas no clube.

 


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