Por Eric Filardi
O Palmeiras de Abel Ferreira foi superior durante todo o primeiro tempo, mas não conseguiu converter sua performance em vantagem no placar. O gol alviverde saiu cedo, aos 9 minutos, quando Piquerez encontrou um passe em profundidade nas costas de Matheuzinho e André Ramalho, servindo Mauricio, que dominou e finalizou na saída de Hugo Souza, abrindo o placar.
O Corinthians, apesar de estar atrás no placar, não desistiu e buscou a reação nos minutos finais. Aos 42 minutos, Memphis Depay interceptou Richard Ríos na saída de bola e lançou Yuri Alberto. O camisa 9 invadiu a área e, com tranquilidade, deslocou Weverton, igualando o jogo antes do intervalo.
Na volta do intervalo, o Corinthians promoveu uma mudança tática significativa. O técnico Ramón Díaz sacou o amarelado Alex Santana para a entrada de João Pedro Tchoca, ajustando a equipe para um esquema com três zagueiros. O duelo seguia equilibrado até os 16 minutos, quando Yuri Alberto simulou uma falta na lateral, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando o Timão com um a menos.
Com a vantagem numérica, o Palmeiras aumentou a posse de bola e passou a pressionar intensamente, enquanto o Corinthians recuava na tentativa de segurar o empate. A melhor chance da partida surgiu nos acréscimos, aos 45 minutos, quando o jovem Estêvão foi derrubado na área por Ryan, resultando em um pênalti para o Verdão. O próprio Estêvão assumiu a cobrança, mas Hugo Souza brilhou ao defender, garantindo o empate e saindo como o grande herói da noite.
Com o empate, o Corinthians chegou aos 19 pontos, mantendo a liderança isolada do Grupo A e ficando muito próximo da classificação para o mata-mata. Já o Palmeiras, com 12 pontos, segue na segunda colocação do Grupo C, atrás do São Bernardo, que soma 16 pontos.
Após a partida, um momento de tensão marcou a coletiva de imprensa do técnico Abel Ferreira. Questionado por um jornalista se teria faltado sorte ao Palmeiras e se a escolha por três zagueiros não teria sido um erro, o português foi direto na resposta:
"O que faltou foi apenas o pênalti entrar. E, sinceramente, não entendo o medo que os brasileiros têm de jogar com três zagueiros."
O repórter, então, rebateu dizendo que, como membro da imprensa, tinha o direito de perguntar o que quisesse. Sem se dar por vencido, Abel encerrou a discussão com uma frase afiada:
"Se você pode perguntar o que quiser, eu também respondo o que eu quiser."
24/03/2025
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