Por Eric Filardi
A Portuguesa e o Flamengo se encontram nesta quarta-feira, às 19h (de Brasília), na abertura da oitava rodada do Campeonato Carioca. A Lusa cedeu o mando de campo, e a partida será no Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG). Após um início promissor no estadual, com duas vitórias nas três primeiras rodadas, a Portuguesa enfrenta uma sequência de quatro derrotas consecutivas e caiu para o penúltimo lugar na tabela, com seis pontos, quatro a mais que o lanterna Bangu. O treinador Douglas Ferreira, que assumiu o cargo após Evaristo Piza ser contratado pelo Retrô-PE, permanece na posição e busca reverter a crise.
Com a motivação da conquista da Supercopa do Brasil no último domingo, o Flamengo deseja manter o bom desempenho no Carioca. Depois de vencer apenas uma das primeiras quatro partidas com seu time B, composto por jovens jogadores e alguns reservas, a equipe rubro-negra vem de duas vitórias consecutivas. Com 10 pontos e um jogo a menos, o time tenta garantir uma vaga no G-4, que assegura acesso à semifinal do estadual.
A Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido do Ministério Público e extinguiu a possibilidade de punição ao ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, no caso do incêndio ocorrido no CT do Ninho do Urubu, em 2019, que resultou na morte de 10 jovens jogadores das categorias de base do clube.
A decisão foi tomada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros, da 36ª Vara Criminal, e teve como justificativa a prescrição da denúncia, apresentada pelo Ministério Público em janeiro de 2021, além da idade avançada do ex-dirigente.
Em nota, Eduardo Bandeira de Mello afirmou ter recebido a decisão com "surpresa e tristeza", considerando incomum a iniciativa do Ministério Público em solicitar a extinção da punição. O ex-presidente também destacou que há provas que demonstram sua inocência.
Confira um trecho da nota divulgada por Bandeira de Mello:
"Estávamos há mais de 100 dias aguardando que eles apresentassem suas alegações finais e permitissem o julgamento do caso. Agora, o órgão que me acusou não parece interessado em uma decisão do Judiciário.
Após mais de 4 anos de processo, todas as provas produzidas apontam a minha inocência. Prefiro acreditar que não, mas talvez isso explique a demora da Promotoria para apresentar as suas alegações finais e a agilidade do mesmo órgão em pedir essa prescrição."
O processo para identificar os responsáveis pelo incêndio no Ninho do Urubu segue em andamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Desde 2023, diversas audiências foram realizadas para ouvir testemunhas e profissionais envolvidos nas investigações, mas ainda não há previsão para a sentença.
Atualmente, são réus no processo por incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave:
O caso segue em análise pela Justiça, sem definição sobre as eventuais responsabilizações dos demais réus.
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