Por Romario Paz
A Seleção Brasileira perdeu para a Seleção da Argentina por 1 a 0, na 6ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O resultado colocou fim a uma invencibilidade de 64 anos, que os brasileiros tinham de não perderem em casa. Na Argentina, a vitória foi muito festejada, com jornais descrevendo o feito como ‘histórico’ e ‘monumental’.
Entretanto, o placar acabou sendo ofuscado pelo contexto externo do gramado. Antes da partida começar, um princípio de confusão entre torcedores brasileiros e argentinos durante a execução dos hinos nacionais, fez com que uma verdadeira briga generalizada tomasse conta do gol ao sul do Maracanã, e obrigasse as forças de segurança a intervirem.
A ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi classificada como ‘desastrosa’ e imagens de pessoas feridas e fugindo do local da briga percorreram todo o mundo. Com mais de 20 minutos de atraso, o jogo aconteceu, e para a infelicidade dos brasileiros, Otamendi pulou acima de todos da defesa brasileira e testo com segurança para determinar a vitória argentina por 1 a 0.
Do momento do gol até o apito final, uma verdadeira onda de manifestações contra a atuação brasileira pode ser percebida. Gritos da arquibancada de ‘Vergonha, vergonha, time sem vergonha' e xingamentos para Fernando Diniz terminaram apenas com o encerramento do jogo. Em determinados momentos, gritos de ‘olé’ durante o toque de bola argentino foram ouvidos.
O treinador Fernando Diniz demonstrou sua insatisfação com a atitude da torcida brasileira em gritar ‘olé’ durante o toque de bola argentino. "A torcida está no direito de fazer o que ela quiser. A gente tem que entregar o melhor. Torcedor é passional e quer vencer. Acho que ele está no direito de vaiar, gritar olé para Argentina é um pouco demais. Vaiar é compreensível, olé para Argentina...o pessoal que falou foi vaiado pelo próprio público", afirmou.
17/02/2025
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