Série A

Revolução no futebol brasileiro: sete 'grandes' clubes se unem e se comprometem a formar uma nova liga

O futebol brasileiro vive dias chave após a revolução de sete times que querem uma nova liga.

Por Romario Paz

O futebol brasileiro vive dias chave após a revolução de sete times que querem uma nova liga.
O futebol brasileiro vive dias chave após a revolução de sete times que querem uma nova liga.
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Sete clubes da primeira e segunda divisões do futebol brasileiro deram nesta terça-feira o primeiro passo para a formação de uma nova Liga, que visa substituir a atual, e assinaram o documento base dos estatutos.

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Em reunião em um hotel em São Paulo, dirigentes dos clubes paulistas Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos e Bragantino, do Rio de Janeiro Flamengo e Cruzeiro de Belo Horizonte, que está na Série B, criaram a chamada Libra. Liga Brasileira).

A criação de uma Liga no Brasil não implica a realização paralela de outro Campeonato Brasileiro, como aconteceu em 1987 quando os chamados "grandes times" criaram seu próprio torneio independente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O modelo proposto daria mais autonomia aos clubes para a organização e comercialização de direitos, semelhante ao da La Liga na Espanha, mas com o aval da CBF.

Pela gestão de uma nova liga, as empresas Codajas Sports Kapital (CSK), que atua em conjunto com o banco de investimentos BTG Pactual, lutam separadamente; o Consórcio Live Mode e 1190, e a corretora XP Investimentos, assessorada pela LaLiga de España.

Os sete clubes contratados convocaram o restante das quarenta equipes que compõem as Séries A e B do Campeonato Brasileiro para uma reunião na próxima semana na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

Representantes de outras doze equipes da primeira divisão e mais quatro da segunda (Vasco da Gama, Sport Recife, Guaraní e Ponte Preta) estiveram presentes na reunião desta terça-feira, que, por enquanto, se abstiveram de assinar o documento. Apenas Juventude de Caxías e Cuiabá, ambos da primeira divisão, não enviaram representantes ao encontro.

Um grupo de dez clubes, denominados "emergentes" e liderados pelo Atlético Mineiro, último campeão brasileiro, difere do bloco dos grandes São Paulo e Flamengo na distribuição de dividendos por direitos televisivos. Para Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico Paranaense, a nova liga “ainda não foi criada”, pois, em sua opinião, exige maior adesão.

“Ficamos surpresos com a pauta da reunião. A intenção era uma conversa para ajustes e lá eles apareceram com os estatutos prontos e os seis (mais o Cruzeiro) assinados. Quem quiser assinar deve se sentir à vontade, mas não estudei os estatutos", disse Petraglia a repórteres ao final da reunião.

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