Série A

Diretor revela a bolada que o Corinthians já pagou pela Neo Química Arena

Corinthians celebrou novo acordo para quitar dívida da Neo Química Arena

Por Jorge Dias

Corinthians celebrou novo acordo para quitar dívida da Neo Química Arena
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O diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, concedeu uma entrevista exclusiva ao Globoesporte, onde revelou os detalhes do acordo do clube com a Caixa Econômica Federal pelo quitamento da dívida da Neo Química Arena. O dirigente foi quem conduziu as tratativas com o banco que visava renegociar uma dívida de mais de 600 milhões de reais.

“Não vai ser necessário tirar dinheiro do clube, a arena será autossustentável. Nesse momento, a arena está com capacidade de receita grande em termos de bilheteria, de camarotes e outras propriedades. Começamos a fazer mais eventos na nossa Arena. Ela é sustentável, e a expectativa é de que sobre dinheiro mesmo a partir de 2025. A arena não é problema, mas solução!”, afirmou Wesley.

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Segundo o novo acordo, o Corinthians pagará até 2025 apenas o equivalente aos juros aplicados sobre a dívida, ou seja, R$ 76 milhões em 2023, R$ 64 milhões em 2024 e R$ 66 milhões em 2025 e 2026. Os valores eles podem variar devido a alteração na Taxa SELIC. A partir de 2025, o clube pagará trimestralmente até 2041 parcelas milionárias que não foram divulgadas.

“O Corinthians já tinha pago cerca de R$ 165 milhões até 2017, depois o fluxo de caixa acabou não permitindo mais pagamentos”, revelou o diretor financeiro que concordou com a declaração da presidente da Caixa em que se referia ao acordo como algo ruim entre todas as partes envolvidas. “No contrato assinado por nós, há cláusulas de confidencialidade, não podemos abrir detalhes”, completou.

Erro nas projeções pode ter motivado calote

Segundo Wesley, o Corinthians não está interessado em descobrir o que motivou o calote, mas sim em pagá-lo, porém, não descartou que o erro nas projeções pode ser o motivo, “Foram perspectivas que não se concretizaram. Pode ter havido exagero nas projeções, eventualmente sim, mas foi um período de crise no mundo que impactou seriamente o Brasil. Pode ter tido um exagero, mas, com as informações da época, parecia fazer sentido”, afirmou.

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