Série A

Botafogo não cumpre acordos trabalhistas com funcionários demitidos

Alvinegro carioca não vem cumprindo com os acordos trabalhistas de ex-funcionários

Por Romario Paz

Alvinegro carioca não vem cumprindo com os acordos trabalhistas de ex-funcionários
Alvinegro carioca não vem cumprindo com os acordos trabalhistas de ex-funcionários
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Cerca de 96 ex-funcionários do clube, demitidos nos anos de 2020 e 2021, estão cobrando o Botafogo para que os acordos trabalhistas referente as demissões voltem a ser pagos. O alvinegro carioca, segundo os antigos colaboradores, não pagou mais as parcelas referentes ao FGTS e outras verbas rescisórias após a conclusão da Sociedade Anônima de Futebol (SAF).

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O clube tem sofrido uma avalanche de ações trabalhistas na Justiça do Trabalho por não cumprir os acordos assinados antes da venda da SAF. A cobrança é realizada em cima da associação e não da Botafogo S.A. O clube, nos períodos anteriores a essa negociação, deixou de recolher o FGTS de seus funcionários e não pagou as multas rescisória integralmente.

Os colaboradores demitidos aceitaram o parcelamento das dívidas desde que o clube mantivesse os pagamentos, a folha da dívida aumentou com essas parcelas e com as rescisões. A atual diretoria do Botafogo prometeu pagar os valores acertados, mas desde que a SAF se tornou oficial, os pagamentos foram interrompidos.

Em ações movidas por colaboradores que não fazem desse grupo, a SAF foi incluída no processo de cobrança, a maior parte das ações são de antes da assinatura do acordo. Segundo especialistas, a lei que permitiu a criação das SAFs isenta a nova empresa recém-criada a responder legalmente pelas obrigações da antiga. Porém, o caso Fábio-SAF Cruzeiro abriu um precedente jurídico para os reclamantes trabalhistas.

Ídolo botafoguense também moveu processo contra o clube

Sebastião Leônidas, de 84 anos, ex-zagueiro do clube e ídolo do período de ouro do Botafogo onde jogou 246 vezes com a camisa alvinegra, também moveu uma ação trabalhista reclamando dos direitos não pagos pelo clube. Em 2020, no momento mais crítico da pandemia, Leônidas foi demitido. Ele trabalhava na observação de jovens promessas na base do Fogão e cobra 670 mil reais em multas rescisórias e FGTS na justiça.

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