O pentacampeão que gerou polêmica ao preferir técnico da Série A ao invés de Guardiola

O sonho do hexa foi adiado para 2026. Após um jogo duro contra a Croácia, onde a partida ficou em 1 a 1, a Seleção Brasileira falhou na disputa de pênaltis e os atuais vice-campeões avançaram para a semifinal, onde perderam para a Argentina e terão que disputar o terceiro lugar no sábado (17). Na próxima Copa do Mundo, o jejum já vai ser de 24 anos, o mesmo tempo que levou entre o tricampeonato em 1970 no México, e o tetra em 1994 nos Estados Unidos, com Romário, Bebeto, Taffarel & cia.

Há tempos, a torcida brasileira faz campanha para que Josep Guardiola assuma o cargo como novo técnico do Brasil. No entanto, o espanhol acabou de renovar contrato com o Manchester City, e não será tão fácil tirá-lo do clube inglês. Outras opções são os portugueses Abel Ferreira (Palmeiras) e Jorge Jesus (Fenerbahçe-TUR), além do italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, que se tornou a bola da vez para a CBF para assumir o comando.

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Porém, o pentacampeão Rivaldo, que também disputou a Copa de 1998, se manifestou dizendo ser contra a escolha de um nome estrangeiro. Segundo o ex-camisa 10 de Barcelona e Milan, é uma "falta de respeito" um estrangeiro dirigir a Seleção Brasileira, e disse ser a favor da contratação de Fernando Diniz, do Fluminense, para suceder Tite no comando a partir de janeiro. Em 2003, o pernambucano foi campeão da Liga dos Campeões da Europa sob o comando de Ancelotti no rubro-negro italiano, a quem fez elogios.

O fim da "era Tite"

Com o fim da Copa do Mundo para o Brasil, foi também o fim da linha para Tite no escrete canarinho. Com o fim do sonho do hexacampeonato mais uma vez, resta agora se preparar para 2026, e com outro treinador. Enquanto a indefinição segue, os nomes seguem sendo especulados. Segundo informações do site Gazeta Esportiva, a CBF decidiu aceitar o pedido de Ancelotti e esperar o fim da temporada com o Real Madrid, em junho. Mas nada foi confirmado pela entidade ou pelo staff do italiano.