Ganhou a Libertadores, brilha na Seleção, agora pode chegar no Flamengo por R$ 100 milhões

O atacante Igor Jesus, do Botafogo, tem chamado atenção não apenas pelo seu desempenho dentro de campo, mas também pela impressionante valorização de mercado. Segundo um estudo do Observatório do Futebol (CIES), o camisa 99 do Glorioso viu seu valor saltar de 8,3 milhões de euros (R$ 52,3 milhões) para 16,1 milhões de euros (R$ 101 milhões) em um ano. A valorização de 7,8 milhões de euros (R$ 48,9 milhões) coloca o jovem entre os jogadores mais promissores do futebol brasileiro.

Flamengo e Palmeiras tentaram, mas Igor seguiu no Botafogo

A ascensão do atacante despertou o interesse de clubes brasileiros como Flamengo e Palmeiras, que chegaram a sondá-lo, mas Igor Jesus sequer abriu conversas. Desde que chegou sem custos ao Botafogo, no meio de 2024, ele tem sido peça fundamental no elenco. Antes mesmo de estrear, o clube recusou uma proposta de 10 milhões de euros (R$ 60 milhões) pelo jogador. No fim do ano passado, clubes europeus como West Ham e Nottingham Forest demonstraram interesse e sinalizaram com valores próximos de 30 milhões de euros, mas o atacante optou por continuar no Brasil.

Mesmo com essa crescente valorização, Igor Jesus não começou 2025 da melhor forma. Em oito partidas disputadas, ele marcou apenas um gol e não foi chamado por Dorival Júnior para os próximos compromissos da Seleção Brasileira. Apesar da oscilação, o atacante segue sendo uma das peças mais valiosas do elenco botafoguense.

Alex Sandro se posiciona contra racismo sofrido por Luighi

Fora das quatro linhas, um episódio lamentável marcou a Libertadores Sub-20. O atacante Luighi, do Palmeiras, foi alvo de racismo por parte de torcedores paraguaios no Estádio Gunther Vogel, em Assunção. O jogador foi chamado de macaco e levou uma cusparada, o que o levou às lágrimas no banco de reservas após ser substituído.

A repercussão do caso gerou indignação no futebol brasileiro. O lateral Alex Sandro, do Flamengo, criticou a recorrência desses episódios. “Eu fico indignado. Isso não deveria nem ser discutido, porque não deveria existir. Infelizmente, não é só no Brasil, mas no mundo todo. Muitos pais estão com seus filhos e acabam ensinando esse tipo de coisa”, lamentou. A Conmebol foi pressionada a tomar providências contra mais um caso de racismo em competições sul-americanas, um problema persistente que exige punições mais severas.