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A atitude de Rodrigo Garro que decepcionou Ramón Diaz e enfureceu a torcida do Corinthians

Rodrigo Garro tem atitude decepcionante no duelo contra o Barcelona de Guayaquil

Por Leandro Correira da Silva

O que Rodrigo Garro fez que irritou o seu treinador (Foto: Corinthians)
O que Rodrigo Garro fez que irritou o seu treinador (Foto: Corinthians)
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O Corinthians encara uma noite difícil no Estádio Monumental de Guayaquil, tentando superar um adversário que não perde em casa há quase um ano. O duelo contra o Barcelona de Guayaquil, válido pela terceira fase preliminar da CONMEBOL Libertadores, já começou, e o Timão busca impor seu ritmo diante da pressão da torcida equatoriana.

Garro chama a responsabilidade

A bola rola e, no meio de campo, Rodrigo Garro se destaca. O meia argentino, dono de uma visão de jogo privilegiada, dita o ritmo da partida e tenta encontrar espaços na defesa adversária.

Logo nos primeiros minutos, ele recebe a bola no círculo central, gira rapidamente sobre a marcação e abre para Matheuzinho, que se projeta pelo lado direito.

Garro não se limita apenas a distribuir o jogo. Ele se movimenta com inteligência, recuando para buscar a bola e avançando com precisão na construção das jogadas. Em uma rápida triangulação com Matheuzinho e Bidon, o camisa 10 tenta acelerar o jogo e criar uma oportunidade clara de gol para o Corinthians.

Ele percebe a movimentação de Matheuzinho e, com um toque refinado, lança em profundidade. O passe, no entanto, sai um pouco mais forte do que o ideal, e o goleiro Contreras intercepta com segurança.

Apesar da jogada não ter resultado em finalização, fica evidente a intenção de Garro em assumir a responsabilidade da armação corinthiana.

A equipe equatoriana, comandada por Segundo Castillo, ostenta uma invencibilidade de 18 partidas em casa. O último time a vencer no Monumental de Guayaquil foi o São Paulo, que bateu o Barcelona-EQU por 2 a 0 na fase de grupos da Libertadores passada. Desde então, os equatorianos somaram nove vitórias e cinco empates, consolidando-se como um dos mandantes mais temidos da competição.

Além disso, o Barcelona-EQU não sabe o que é perder há cinco meses, desde o dia 5 de outubro. Nesse período, derrotou adversários como Emelec, Delfín, Cumbayá, El Nacional e Libertad-PAR, mostrando um sistema defensivo sólido e um ataque eficiente.

Ciente das dificuldades, o Corinthians sabe que precisa de concentração máxima para furar a retranca equatoriana. E é justamente nesse cenário que Rodrigo Garro tenta fazer a diferença, buscando a posse de bola e ditando o ritmo do Timão no meio de campo.

Historicamente, jogar no Equador tem sido um desafio para o Corinthians. O Timão venceu apenas duas vezes no país, a última delas há 25 anos. Em 1996, bateu o Espoli por 3 a 1 nas oitavas de final da Libertadores.

Já em 2000, derrotou a LDU por 2 a 0 na fase de grupos. Desde então, sofreu eliminações dolorosas para o Independiente del Valle na Sul-Americana de 2019 e na Libertadores de 2023.

O confronto contra o Barcelona-EQU é o primeiro encontro oficial entre os clubes em torneios continentais. No entanto, há um registro de amistoso entre as equipes em 1966, quando o Corinthians goleou os equatorianos por 5 a 1 durante uma excursão pela Nicarágua.

Agora, décadas depois, a história é outra. O Corinthians precisa superar um adversário embalado e um ambiente hostil para levar uma vantagem para a Neo Química Arena, onde tudo será decidido na próxima quarta-feira (12).

Apesar do domínio equatoriano nos minutos iniciais, Garro não se esconde. Ele segue se movimentando, pedindo a bola e tentando encontrar espaços para colocar o ataque em condições de finalizar. Sua postura em campo evidencia sua importância na engrenagem corinthiana.

A cada toque na bola, o argentino demonstra confiança e qualidade técnica, sendo o principal elo entre defesa e ataque. A missão não é simples, mas com Garro em campo, o Timão tem esperanças de furar a defesa equatoriana e buscar um resultado positivo em Guayaquil.

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