Sem dor nem glória: Dani Alves chegou ao São Paulo como o salvador, agora deixaria o Tricolor como deixou o Barcelona

Agosto de 2019, uma data que ficará marcada para sempre na história dos torcedores do São Paulo ao presenciarem a chegada de Daniel Alves, o maior campeão da história do futebol a seu time de coração. A camisa 10 que usa até os dias atuais o acompanha nas partidas com a missão de levar o time a conquistar campeonatos, algo que não acontece há muito tempo e que está cada vez mais difícil.

Quase um ano e meio depois de sua chegada, as alegrias foram menos expressivas do que as tristezas e as críticas dos torcedores e da imprensa quanto a sua postura e o futebol apresentado em campo. Campeão por todas as equipes que passou (Bahia, Sevilla, Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain, além da Seleção Brasileira), a missão no Tricolor ficou difícil e a perda da liderança com uma derrota por 5 a 1 para o Internacional em pleno Morumbi levantaram a questão de sua permanência no time.

Bancado por Fernando Diniz e pela diretoria são-paulina, Dani Alves tem contrato até dezembro de 2022, mas sua passagem pode ser abreviada por uma série de fatores como custo-benefício, rendimento em campo e comportamento fora dos gramados que sempre rende polêmicas ao camisa 10 em meio a uma crise de identidade do futebol brasileiro em diversas situações.

Após 67 jogos e nove gols pelo São Paulo, Daniel Alves pretende recuperar seu prestígio para conquistar um título pelo seu time de coração, mesmo que a situação não seja favorável ao clube com mais de oito anos sem levantar troféus. Aos 37 anos, porém, seu tempo pode estar no fim, assim como a paciência de quem o mantém no clube.