Riquelme o tratou como ídolo, fracassou, e agora está a caminho do Brasil

Desde sua volta ao Boca Juniors como um dirigente em 2019, Juan Román Riquelme, se comprometeu a conseguir grandes contratações para o clube que o tem como ídolo, e ele um torcedor apaixonado. Assim, nos últimos quatro anos, a Xeneize conseguiu grandes nomes de destaque como Advíncula, Merentiel, Marcos Rojo, Sergio Romero, Edínson Cavani e outros. 

Mesmo com a enorme crescente onda de títulos do River Plate, o Boca Juniors não deixou que os rivais de Buenos Aires conseguissem impor sua hegemonia em conquistas importantes. Porém, assim como todo o futebol argentino, o Boca foi mais uma vítima do grande poderio financeiro que os clubes brasileiros passaram a exercer nas últimas temporadas. 

A hegemonia brasileira na América do Sul passa pela Libertadores, e se estende até a Copa Sul-americana, e dentro dos torneios locais, tanto o Brasileirão quanto a Copa do Brasil dão praticamente o triplo de premiação em comparação as competições argentinas. Com esse poder de investimento, o Boca Juniors se prepara para mais um golpe em 2024. 

Segundo o jornalista Chico Garcia, da ‘TV Bandeirantes’, Edínson Cavani tem por trás dele um grupo de empresários que quer colocá-lo dentro do Brasileirão, e para isso, dois clubes foram escolhidos: Grêmio e Flamengo. Na visão do comentarista, o time gaúcho leva a vantagem por ter a vaga de estrela internacional vazia. 

Negociação para o futuro

Pela primeira vez o Grêmio se manifestou sobre a possibilidade de negociar Cavani ainda em 2024. O presidente do clube Alberto Guerra, explicou que ainda não há conversas com jogadores para a próxima temporada, mas que nomes estão sendo analisados. “Ninguém está eliminado e ninguém está dentro. O próprio Suárez deu uma entrevista dizendo que ele está em uma readaptação ao futebol sul-americano. Não tenho dúvidas de que ele entrega ainda. O Cavani é um grande centroavante, assim como vários outros são”, afirmou.