Ainda não acabou, jogador do Corinthians pode ser preso por injúria racial

O caso ainda não acabou. A Denúncia de injúria racial sofrida por Edenílson pelo jogador do Corinthians, Rafael Ramos ganhou mais um desdobramento nesta semana. O plenário do STJD pediu, através do auditor Paulo Feuz, a abertura de denúncia sobre racismo do caso. Na esfera criminal, a perícia foi inconclusiva e o processo caminha para ser arquivado.

Segundo o auditor responsável pelo inquérito do caso, ocorrido no Beira-Rio, ele afirma que a perícia aponta indícios muito fortes da ofensa e que a punição esportiva deveria ser aplicada ao jogador. Rafael Ramos pode ser suspenso de 5 a 10 jogos, caso venha ser condenado por injúria racial no plenário do STJD. É bom ressaltar que o superior tribunal de justiça desportiva é uma instância administrativa E todas as suas decisões podem ser contestadas na justiça comum.

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O processo foi concluído na sexta-feira e o auditor cita que o conjunto de provas elaboradas no Inquérito, principalmente a perícia labial contratada pelo STJD, mostra que há indícios muito fortes da ofensa de cunho racial por parte do português Rafael Ramos. Tanto o jogador quanto a parte acusadora, a do lateral Edenílson contrataram perícias para realizarem análises da situação em ambos os casos, as respostas são controversas.

“Diante do exposto e considerando o conjunto dos elementos probatórios capazes de caracterizar a prática da infração desportiva capitulada no artigo 243-G, caput, do CBJD, devendo o presente inquérito ser remetido à Procuradoria Geral Desportiva, para as providências de denúncia ao atleta Rafael Antônio Figueiredo Ramos, nos termos do artigo 82, parágrafo 3º, do CBJD”, explicou Paulo Feuz.

Defesa de Rafael Ramos não se mostra abalada

A defesa do jogador Rafael Ramos está convicta da Inocência do jogador corintiano, principalmente após a perícia feita pelo Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul ter fechado a análise em inconclusiva. “As perícias existentes respaldam a negativa veemente do Rafael de que ele não praticou qualquer ofensa de cunho racial contra o outro jogador”, disse o advogado Daniel Bialski.