Por Wesley Alencar
Afundado numa grave crise financeira e técnica, o Cruzeiro atravessa um novo mal momento na disputa para voltar à elite do futebol e agoniza na Série B do Brasileirão. A impossibilidade de reforçar o elenco é um dos motivos, devido a uma punição da FIFA, mas muita gente desconhece os motivos que a entidade máxima do futebol puniu o Cabuloso.
A primeira punição da FIFA ao Cruzeiro foi por uma dívida com o Defensor do Uruguai, contraída na compra do meia Giorgian de Arrascaeta, que hoje pertence ao Flamengo, e levou transfer ban, que o impede de contratar novos jogadores pelas próximas três janelas de transferências – podendo contratar só após 2022 ou até que seja paga a dívida.
Agora, no final do último mês de junho, o clube levou uma nova punição da entidade por outra dívida, mas agora por não pagar pelo atacante Duvier Riascos, contratado em 2015, outro que já está bem longe da Toca da Raposa. Por Riascos, o Cruzeiro deve cerca de 1,1 milhão de dólares, ao Mezlatán, antigo Monarcas Morélia, do México.
Como toda desgraça é pouca, caso o clube não consiga pagar suas pendências no prazo, o Cruzeiro pode sofrer outras sanções mais graves. Em 2020 o clube sofreu a penalização de perda de seis pontos ao início da disputa da Série B e isso pode acontecer novamente.
Em caso mais grave, a FIFA pode determinar o rebaixamento do Cruzeiro, mesmo que fique fora da zona de rebaixados da competição –o que valeria ao caso oposto para o acesso à Série A. E essa possibilidade existe por uma dívida com o Al Wahda, dos EAU, com valores de R$ 5 milhões. Em julho, o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues falou sobre a dramática situação.
“Aquilo que todo mundo fala de ir para a Série C, porque é uma consequência natural da gradação de pena do Al Wahda, do Denílson, que acarretou nos mesmos seis pontos da temporada passada. Quando você toma punição, inicia-se um novo processo para aplicar uma nova pena. Iniciou-se o processo que pode gerar esse rebaixamento, mas esse não trem prazo definido ainda para acabar ou estabelecido”, disse o mandatário, à Rádio 98FM.
12/12/2024
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