As dúvidas estão desfeitas: "A Copa América será disputada na Colômbia e na Argentina"

Ernesto Lucena, ministro do Esporte, esclareceu na manhã desta sexta-feira que a Copa América segue conforme o planejado pela Conmebol. Lucena, em entrevista à FM, explicou que não são verdadeiros os rumores de que a Argentina havia pedido ao governo colombiano o aval para se retirar da organização da Copa América.

A notícia foi noticiada pelo jornalista Javier Hernández Bonet, na última quinta-feira, depois de assegurar que uma boa fonte havia confirmado que os argentinos buscavam sair da organização do torneio, deixando a Colômbia como única sede da competição. De acordo com o ministro, o torneio terá início nos dois países no dia 11 de junho e terminará no dia 10 de julho, em final que será disputada no Metropolitano de Barranquilla.

“Estamos em um momento delicado, mas o futebol tem se mostrado responsável no manejo dos protocolos. Este torneiro representa um impacto emocional positivo para as pessoas e as ajudará a ficar em casa ”, disse Lucena. O que parece que o governo voltou atrás, depois de defender a possibilidade durante meses, é que os partidos entrem em público.

Nos últimos dias, o presidente Iván Duque já havia adiantado que a situação de pandemia na Colômbia não permitirá a entrada de torcedores nas instalações esportivas, fato que o ministro Lucena confirmou nesta sexta-feira. "COVID-19 tem efeitos dolorosos. Há elementos da cultura cívica nos quais devemos trabalhar", acrescentou.

Porém, e além dos protocolos, a Conmebol já anunciou medidas extraordinárias para tentar conter o vírus durante o torneio. O mais importante deles é a doação de 50 mil vacinas da empresa chinesa Sinovac, que serão utilizadas para vacinar todas as escolas que participarão do torneio.

De fato, na última quinta-feira a entidade sul-americana informou que as doses da vacina chegarão ao Uruguai na quarta-feira da próxima semana, e esclareceu que o processo de vacinação incluirá a Copa América e os dois torneios internacionais da Conmebol (Libertadores e Sul-Americana). no qual será dada prioridade às escalações das equipas femininas e masculinas da primeira categoria de cada país, incluindo treinadores e assistentes.