Por Eric Filardi
O São Paulo conseguiu uma economia mensal de R$ 1,4 milhão na folha salarial do elenco principal em relação ao ano passado. A redução faz parte de uma reestruturação no grupo de atletas, que envolveu 16 saídas e quatro contratações.
A medida é fundamental para adequar o departamento de futebol às diretrizes do FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios), criado para quitar dívidas bancárias do clube. Uma das regras estabelecidas pelo fundo impõe um teto anual de R$ 350 milhões para investimentos no futebol.
Apesar do ajuste, dirigentes tricolores reconhecem a necessidade de cortes adicionais nos salários. Atualmente, o clube gasta cerca de R$ 16 milhões mensais com a folha de pagamento, e a meta é reduzir esse valor em mais R$ 2 milhões.
Desde o fim de 2023, o São Paulo negociou ou liberou 16 jogadores, incluindo atletas com salários elevados, como Nikão, Rafinha, Wellington Rato e Galoppo.
Outros dois jogadores ainda fazem parte da folha salarial, mas deixarão o clube em breve:
Ambos estão fora dos planos do técnico Luis Zubeldía, treinam separadamente e não terão seus contratos renovados.
Para a temporada de 2025, o São Paulo contratou quatro reforços: os laterais Enzo Díaz, Cédric Soares e Wendell, além do meia Oscar, que tem parte dos seus vencimentos pagos por um patrocinador.
No início do ano, o Tricolor tentou contratar Thiago Mendes, volante do Al-Rayyan, do Catar, mas as restrições impostas pelo fundo financeiro impediram o acerto. Com a recente lesão de Pablo Maia, titular da posição, o São Paulo retomou as conversas, mas um acordo ainda é considerado difícil.
Enquanto o São Paulo opera com um orçamento mais restrito, o Palmeiras segue em uma realidade financeira bem diferente. Atual campeão brasileiro, o Verdão tem o elenco mais valioso da Série A, avaliado em 220 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), segundo o Transfermarkt. Para comparação, o valor somado de todos os clubes da Série B é de 251 milhões de euros (R$ 1,37 bilhão).
Nos últimos anos, o Palmeiras tem se destacado na negociação de jovens talentos, movimentando mais de R$ 1 bilhão com vendas recentes, incluindo:
O modelo de gestão palmeirense tem servido de referência no futebol brasileiro, garantindo uma estabilidade financeira que permite ao clube se manter competitivo no mercado de transferências.
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