Série A

O que empresa que faz a bola do Paulistão falou sobre as criticas de Neymar

Fabricante da bola do Brasileirão responde criticas de Neymar

Por Leandro Correira da Silva

A resposta da fabricante de bolas do Brasileirão (Foto: Santos)
A resposta da fabricante de bolas do Brasileirão (Foto: Santos)
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A Penalty, fabricante da bola oficial do Campeonato Paulista, se manifestou nesta quinta-feira (13) após as críticas de Neymar e outros jogadores sobre o desempenho da bola utilizada no torneio. A polêmica surgiu após o clássico entre Corinthians e Santos, disputado na Neo Química Arena, quando atletas reclamaram da dificuldade de adaptação ao modelo fornecido pela marca.

Em comunicado oficial, a Penalty explicou as mudanças implementadas na bola para 2025, destacou sua certificação internacional e reconheceu que os jogadores podem ter dificuldades iniciais para se acostumar ao novo modelo. Além disso, a empresa prometeu dialogar com clubes e atletas para entender os pontos de melhoria.

Mudanças e justificativas da Penalty

Segundo a fabricante, a bola Penalty Ecoknit S11 segue as diretrizes da FIFA Quality Pro, sendo aprovada para competições mundiais e intercontinentais. A principal mudança em relação ao modelo anterior foi a busca por maior velocidade e dinamismo, o que, segundo a marca, resultou em um crescimento de 19% na média de gols do Paulistão em comparação ao ano passado (2,4 gols por partida em 2025 contra 2,02 em 2024).

Mesmo reconhecendo os desafios de adaptação, especialmente em campos irregulares, a Penalty reforçou que a atualização do material tem como objetivo melhorar a qualidade do jogo e torná-lo mais atrativo para o público.

As críticas mais contundentes vieram de Neymar, que recentemente retornou ao Santos e não poupou palavras ao comentar sobre a bola utilizada no Paulistão.

"Com todo respeito à Penalty, que é a patrocinadora da bola, tem que melhorar. Outro dia o Filipe Luís falou e eu concordo com ele. Essa bola é muito ruim. Tem que melhorar um pouco mais."

O zagueiro André Ramalho, do Corinthians, também apontou dificuldades em lidar com o comportamento da bola, especialmente em lances aéreos.

"Realmente é uma bola diferente. Já faz algumas semanas que eu vinha percebendo isso. Em disputas de bola aérea, do nada parece que ela muda de trajetória, então requer adaptação. É o que temos, mas acho que dá para melhorar."

A resposta da Penalty

Diante das reclamações, a Penalty garantiu que entrará em contato com os clubes e jogadores para ouvir sugestões e buscar melhorias. No comunicado, a empresa reforçou seu compromisso com a evolução tecnológica das bolas e destacou a parceria com a Federação Paulista de Futebol (FPF) para garantir o mais alto nível de desempenho no Paulistão.

A marca também ressaltou que está em constante atualização com a FIFA e outras entidades esportivas, buscando sempre aprimorar seus produtos e contribuir para a evolução do futebol.

As críticas à bola do Paulistão se tornaram um tema relevante no cenário esportivo, pois influenciam diretamente a qualidade técnica dos jogos e a adaptação dos atletas. Com a Libertadores se aproximando, jogadores como André Ramalho já demonstram preocupação com a troca de modelo de bola entre torneios, o que pode impactar o desempenho dentro de campo.

A decisão da Penalty de dialogar com os atletas pode abrir caminho para possíveis ajustes no futuro, garantindo que a bola atenda às exigências dos jogadores sem comprometer as inovações introduzidas. Enquanto isso, a bola continua sendo um fator de discussão no Campeonato Paulista, com torcedores e especialistas atentos ao seu impacto nas partidas.

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