Por Eric Filardi
A recente proposta da presidenta do Palmeiras, Leila Pereira, de que os clubes brasileiros se desvinculem da Conmebol e se filiem à Concacaf gerou diversas reações na imprensa internacional. A sugestão surgiu após incidentes de racismo em partidas da Copa Libertadores Sub-20, envolvendo o Cerro Porteño e jogadores do Palmeiras, e a subsequente multa de apenas 50 mil dólares aplicada pela Conmebol ao clube paraguaio.
Leila Pereira considerou a punição "ridícula" e enviou uma carta oficial à FIFA solicitando uma intervenção mais rígida contra o racismo no futebol sul-americano. Em um movimento ousado, ela também propôs que os clubes brasileiros considerem migrar para a Concacaf, entidade que rege o futebol na América do Norte, Central e Caribe.
A declaração da presidenta do Palmeiras não passou despercebida, gerando diversas análises e reações em vários veículos de comunicação ao redor do mundo. Confira como diferentes meios internacionais repercutiram o caso:
A proposta de Leila Pereira ocorre em meio a críticas recorrentes sobre a forma como a Conmebol lida com casos de racismo e arbitragem. A dirigente destacou que, apesar do peso econômico e competitivo dos clubes brasileiros, a confederação sul-americana não lhes oferece o devido respeito e suporte.
Se a sugestão de Leila fosse levada adiante, os clubes brasileiros poderiam disputar a Liga dos Campeões da Concacaf, torneio que atualmente conta com equipes de México, Estados Unidos, Canadá e outros países da região. Isso mudaria drasticamente o panorama do futebol continental, pois retiraria do Brasil sua histórica participação na Libertadores e na Copa Sul-Americana.
Dentre os principais impactos dessa mudança, podemos destacar:
Embora a proposta de Leila Pereira seja bastante radical e improvável a curto prazo, ela levanta um debate relevante sobre a relação entre os clubes brasileiros e a Conmebol. Em um cenário hipotético onde essa migração acontecesse, a dinâmica do futebol continental seria transformada.
Por enquanto, os clubes brasileiros devem discutir internamente essa possibilidade. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas é possível que a sugestão de Leila abra espaço para um diálogo mais amplo sobre os interesses do futebol brasileiro nas competições internacionais.
A imprensa internacional continuará acompanhando de perto os desdobramentos desse caso e suas possíveis implicações para o futuro do futebol brasileiro e sul-americano.
15/03/2025
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