Por Jorge Dias

O ano é 2016 e o Flamengo aposta suas fichas em Muricy Ramalho, um dos mais vitoriosos treinadores brasileiros no século, para comandar a equipe na temporada. A vinda do comandante seria o pontapé inicial da Gávea para a reformulação esportiva que só encontraria seu auge em 2019, quando Rodolfo Landim assumiu o legado de Bandeira de Mello.
Na curta passagem pelo clube carioca, no primeiro semestre de 2016, Muricy foi parar até na UTI por conta de problemas no coração e preferiu finalizar a carreira do que correr mais riscos. Quase sete anos depois, o hoje coordenador de futebol do São Paulo garante: foi a melhor coisa que poderia ter feito. E a declaração caiu como uma bomba na torcida rubro-negra.
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"No Flamengo eu tive um problema sério, fui duas vezes para a UTI. É terrível, um quarto fechado, que não tem ninguém, só aparelho piscando e fazendo barulho", lembrou Muricy, em entrevista ao jornalista Benjamin Back em seu canal no Youtube. “E você pensa: não vi minha filha nascer, não vi meu pai ser enterrado, não criei meus filhos, perdi todos os aniversários. E foi o maior contrato que eu fiz na minha carreira, no Flamengo. Aí larguei, cara”, completou.
Muricy Ramalho foi uma das raríssima exceções na torcida do Flamengo, o início turbulento de trabalho que contou com eliminações precoces na Primeira Liga, Copa do Brasil e Campeonato Carioca não minaram o apoio da torcida ao trabalho do comandante. No Rio de Janeiro, foram 13 vitórias em 25 jogos e essa foi a primeira vez que o treinador falou abertamente do assunto.

31/03/2025

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