'Torcida pó de arroz' A verdade sobre o apelido mais peculiar do futebol brasileiro

Está chegando a grande festa da final da Libertadores da América entre Fluminense e Boca Juniors. A decisão nos mostrará um grande campeão, capaz de superar desafios. Enquanto o tricolor do Brasil busca sua primeira taça internacional na história, os argentinos querem se igualar ao Independiente, também da Argentina, como maiores vencedores do torneio.

Para os argentinos vale também quebrar a hegemonia brasileira na Libertadores. Desde 2019, apenas clubes brasileiros venceram a competição, sendo em duas vezes com decisões que continham apenas tupiniquins. O episódio gerou críticas a Conmebol que é acusada de ceder ‘vagas em demasiado’ ao Brasil, e transformar a Libertadores em um Brasileirão.

O Fluminense, que nada haver tem com isso, segue focado em fazer sua festa e entrar para a história da Glória Eterna. Para isso, o tricolor aposta na sua própria história para conseguir o êxito da competição mais importante do continente sul-americano. A torcida tricolor mandou avisar que realizará o tradicional ‘pó de arroz' na entrada da equipe para o gramado.

O rito festivo é uma marca tradicional do tricolor do Brasil. Segundo informações do próprio site do Fluminense, essa tradição teve inicio em 1914, quando o ‘americano’ Carlos Alberto foi integrado ao Fluzão vindo do América. O jogador, que sofria com problemas dermatológicos, utilizava talco como medicação para aliviar a urticária.

Uso de maneira perjorativa

No primeiro duelo entre essas duas equipes, a torcida do América usou o termo ‘pó de arroz’ para provocar o jogador, que naquela altura já era titular do Fluminense. Entrentato, a torcida tricolor utilizou do termo perjorativo como um grito da equipe e uma manifestação em apoio ao seu jogador, que viria a se transformar em um dos primeiros grandes ídolos das Laranjeiras. Desde então, é comum que a torcida use o pó de arroz como ‘efeito pirotécnico’' na entrada de seus jogadores.