Série A

Sem ajuda da família Menin, Atlético Mineiro está em situação desesperadora; entenda o caso

Por Jorge Dias

Clube está naufragando em dívidas

Clube está naufragando em dívidas

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O elenco de luxo do Atlético Mineiro pode estar com os dias contados, isso porque, o clube divulgou seu balanço e as contas de 2021, mesmo com os títulos do Brasileirão e Copa do Brasil, não fecharam. O crescimento de receitas não foi suficiente para amenizar o impacto da dívida de 1,3 bilhão de reais do Galo.

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Com a gestão do presidente Sérgio Coelho, o clube contou com a ajuda da família Menin, influente nome mineiro e declaradamente torcedor do Galo, para fornecer ao Atlético enormes quantias de dinheiro por meio de empréstimos a juros baixos. Os valores não foram usados para o pagamento de dívidas e sim para a estruturação de uma equipe poderosa para temporada de 2021.

A receita do clube disparou com as conquistas nacionais e a participação nas semifinais da Libertadores de 2021, a cota de transmissão da TV também cresceu com relação ao último contrato. Mas como o ano de 2020 terminou em 2021, parte de suas dívidas foram postergadas para o ano seguinte.

Internamente, a família Menin não investirá mais no clube, o projeto dos mineiro está focado na Arena do Galo construída em parceria com a construtora MRV. O que preocupa o torcedor é que parte dos 1,3 bilhão de dívidas, será cobrada no decorrer de 2022, cerca de 552 milhões de reais. Para manter o elenco de luxo e o poder dentro de campo, o Atlético não reduziu seus custos mesmo com o crescimento de receita.

Arrecadação do Galo não chega a metade da dupla Fla-Palmeiras

Um outro ponto de preocupação entre os gestores do Galo é que o clube está atingindo metas nunca antes alcançadas, como uma receita na casa dos 500 milhões de reais. Mas, a situação é desanimadora, tendo em vista que Flamengo e Palmeiras arrecadam aproximadamente 1 bilhão de reais no ano, com o primeiro tendo ultrapassado a marca em 2021.

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